TIRAMOS UM PESO DO CRUZEIRO

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Fotos: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Vencemos o São Paulo em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. É o que podemos chamar de fator improvável, uma vez que nem quando estamos bem conseguimos vencer os paulistas. Uma baita vitória. Um feito que nos retém a esperança da permanência do clube na primeira divisão. Essa renovação de bons sentimentos andava em falta.

Ontem, na Toca III, pudemos reviver momentos mágicos. Uma sintonia entre as partes – com destaque ao torcedor na arquibancada, que mais uma vez, deu seu o espetáculo, apoiou, empurrou, praticamente entrou em campo. Foi uma sinergia que transmitiu força pra dentro das quatro linhas, contagiou os atletas que notadamente deixaram tudo no gramado e honraram a nossa história.

O êxito de ontem alivia as tensões desse momento complicado que o time vive, devolve a confiança aos atletas, ajuda a colocar o time no caminho das vitórias. Nossa posição na tabela de classificação ainda é bem complicada (18º lugar, com 25 pontos) mas tudo aparenta que estamos na trilha correta. E foi preciso apenas um acerto entre tantos erros para que as coisas voltassem a caminhar: a saída de Itair Machado.

Sem o ex-vice-presidente de futebol para fazer suas promessas vazias a jogadores e tentar controlar o ambiente com a sua incapacidade, ou ficar ordenando meios e modos de agir aos técnicos, as coisas fluem como deveriam no futebol. Estamos livres de uma âncora que nos arrastava para baixo, que nos impedia de progredir – pois ele se via maior que todos (até mesmo que o Cruzeiro). A decisão de retirar Itair Machado devolveu ao técnico os plenos poderes do vestiário e aos atletas a responsabilidade de atuar somente para o bem do clube. Os jogadores ficaram livres de ter que dedicar gols para o sujeito para ele tentar construir uma boa imagem com os torcedores; de ter que puxar saco para receber promessas de benefício e livre de outras várias práticas antiéticas. O “modus operandi” da chantagem que é sabido.

A relação Itair e elenco prejudicou por muito tempo o desempenho dos atletas e isso é notório. Os jogadores estiveram em situações conturbadas com os torcedores por atitudes dele, que sempre os usava como escudo – vide aquela coletiva em que o mesmo colocou Henrique para falar, puro constrangimento. Nada que o “Florentino Pérez” na versão “jacu” fez, trouxe qualquer tipo de ganho para os Cruzeirenses e para a instituição. Esse camarada somente visou o seu próprio benefício. Quis ficar rico. E conseguiu.

Jogar no Cruzeiro já é uma responsabilidade do tamanho do mundo. Defender essa camisa exige, seja de qual for o jogador, dedicação, empenho, responsabilidade e atenção total na profissão. É um trabalho em quase tempo integral. Os profissionais responsáveis pela gestão da instituição têm que trabalhar e muito para que as engrenagens que movimentam o clube funcionem de forma perfeita e sincronizada e isso só é possível se essas pessoas forem capacitadas, honestas, desprovidas de vaidades, de objetivos mesquinhos e egoístas.

É preciso respeitar o CRUZEIRO ESPORTE CLUBE.

JÁ CONHECE O DIBRECAST?

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