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Em tempos de paralisação de serviços não-essenciais, a política do Cruzeiro segue na contramão e os bastidores seguem movimentados. O pleito do dia 21 de maio segue confirmado e definirá o mandatário do “mandato tampão”, que definirá o presidente do clube até o dia 31 de dezembro. Outra eleição deverá acontecer em outubro, que decidirá o mandato do triênio 21-23.
Até o momento, Sérgio Santos Rodrigues aparece como único candidato à presidência, uma vez que Emílio Brandi retirou sua candidatura. Em uma live realizada no canal oficial, junto ao presidente do Núcleo Dirigente Transitório, Saulo Froes, e Gustavo Gatti, também membro do conselho gestor, a candidatura de Emílio foi retirada oficialmente, enquanto o trabalho do CG continuará vigente até o dia 31 de maio. “Diante desse cenário, com embate político, o Conselho Gestor não terá representantes nas eleições” disse Brandi em sua conta oficial no twitter.
Em entrevista para a rádio Itatiaia, Sérgio Santos Rodrigues disse que caso seja mesmo o único candidato e seja eleito presidente por aclamação, o clube continuará de portas abertas aos gestores atuais. Apesar de ser candidato único, existe uma movimentação de bastidores com alguns conselheiros que pedem para que exista algum outro candidato, o motivo seria evitar a ausência de uma oposição sadia ao clube, entretanto, até o momento, ninguém se manifestou disposto a ser candidato.
Apesar da confirmação das eleições para o dia 21 de maio, o clube ainda não definiu o modo em que a mesma será feita, uma vez que diante da pandemia causada pela covid-19 e dos testes positivos para coronavírus do presidente José Dalai Rocha e do membro do conselho gestor Alexandre Faria, é provável que reunião de pessoas e aglomerações ainda estejam proibidas até a data da votação.
Conselho:
Se o pleito do mandatário celeste parece “favas contada” a favor de Sérgio Santos Rodrigues, a eleição para a mesa diretoria do conselho deliberativo segue o caminho oposto. Até o momento, quatro candidatos estão na disputa: Luiz Carlos Rodrigues Filho, empresário que se diz um candidato independente e sem vínculos com os grupos formados, Giovani Baroni, corretor de imóveis que também segue sem apoio de grupos majoritários, Paulo Sifuentes, ex-desembargador que tem apoio do grupo de conselheiros que se autodenomina “Avanti” e Paulo Pedrosa, membro da extinta Chapa União, atual presidente do conselho fiscal apoiado pelo ex-presidente Wagner Pires de Sá – você pode conferir a matéria feita recentemente sobre Paulo Pedrosa onde ele diz estar “pronto para assumir a presidência do Cruzeiro” clicando aqui.
Nesse cenário de divisão, Sérgio Santos Rodrigues preferiu se abster de apoiar qualquer uma das chapas e deixou em aberto para que seus apoiadores votem naquela que entender ser o melhor para o clube. Na última semana, os três primeiros candidatos supracitados participaram de uma live no canal Informativo Cruzeiro do youtube.