Associados e conselheiros pedem, na justiça, que Cruzeiro não realize eleição de natos

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FOTO: IGOR SALES / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.

Mesmo com a oficialização do cancelamento das eleições do dia 5 de novembro, que iria preencher cerca de 73 vagas de conselheiros natos do Cruzeiro, um grupo de conselheiros e associados entrou com pedido de tutela cautelar na manhã desta terça-feira (27) para que o clube não realize nenhuma eleição dessa natureza até que sentença do processo iniciado em 2017 seja julgado.

A informação de que o caso seria judicializado foi divulgado inicialmente pelo portal Superesportes e confirmado pelo Deus Me Dibre. O pedido de tutela é para que o Cruzeiro “se abstenha de convocar nova eleição para conselheiros natos, até definição de julgamento final da presente ação.”

O processo, que tramita na 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais desde 2017, teve sentença favorável aos associados e conselheiros em seus pedidos iniciais, entendendo que a assembleia que definiu os atuais membros efetivos e suplentes do conselho deliberativo é nula, portanto, está “sob judice”, como é dito em termos jurídicos.

Ainda no documento do pedido de tutela, é citado o pedido do próprio Cruzeiro, ainda na época em que o Conselho Gestor estava à frente do clube, para que o conselho deliberativo se abstivesse de convocar eleições para conselheiros natos, até o julgamento final. Entretanto, o próprio Cruzeiro posteriormente retirou esse pedido, como já apurado e publicado (você confere a matéria clicando aqui).

Confira o pedido da tutela cautelar na íntegra:

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