
FOTO: BRUNO HADDAD / GUSTAVO ALEIXO / CRUZEIRO E.C. / FLICKR OFICIAL
Contratados pela atual gestão do Cruzeiro, os meias Claudinho e Giovanni ainda não caíram nas graças do técnico Felipão. Enquanto o primeiro foi utilizado pelo treinador somente em duas oportunidades e não entra em campo desde o duelo contra o Botafogo-SP, primeiro jogo do returno, o segundo – que chegou por indicação de Ney Franco – sequer estreou com a camisa da Raposa.
O empate contra o CRB na noite de ontem expôs justamente um Cruzeiro que necessitava de um meia com maior capacidade de articulação para pelo menos tentar produzir num setor ofensivo sem inspiração durante toda a partida. Mesmo com os dois jogadores disponíveis no banco de reservas, Felipão optou por não realizar uma das cinco substituições permitidas e relevou na coletiva após o jogo que possui jogadores em melhores condições para atuar em relação aos dois.
Na minha opinião tenho jogadores para atuar em melhores condições. (…) A gente faz o trabalho da semana, tenta observar de que jeito podemos ganhar. No jogo a gente coloca esse ou aquele. Eu não coloco apenas porque ele jogou há cinco meses atrás ou porque algumas pessoas acham que eu devo colocar. Não sabem o que acontece durante a semana. Um pouco de calma nas análises. As observações são aquelas que a gente faz durante a semana, no dia do jogo e na hora do jogo. Aí a gente tenta fazer o melhor. Se não deu o melhor, aí a culpa é nossa.
Giovanni foi contratado ainda em setembro por indicação de Ney Franco, que também avalizou a chegada do meia Matheus Índio, liberado por Felipão antes mesmo de ser anunciado. O meia ficou treinando na Toca da Raposa II por um mês até o clube reunir condições de se livrar do transfer ban imposto pela FIFA e poder registrá-lo. Mesmo aprovado por Felipão, o jogador ainda não estreou e, recentemente, o treinador comentou que suas condições físicas ainda estavam longe do ideal, pois se apresentou com “seis ou sete quilos acima do peso”.
Já o meia Claudinho, de 20 anos, foi uma aposta de Deivid, diretor de futebol do clube. Único investimento realizado em 2020, noticia-se que o valor desembolsado com ajuda de parceiros para trazer o ex-jogador da Ferroviária foi de aproximadamente R$ 3 milhões. Em entrevista ao programa “Donos da Bola – MG” na semana passada, o presidente Sérgio Santos Rodrigues afirmou ter recusado oferta “cinco vezes maior” que o valor pago pelo atleta, em junho. O que, em tese, daria algo em torno de R$ 15 milhões. Em 12 partidas, ainda não marcou gols nem deu assistências.