Substituição de penhora na PGFN libera Sede Campestre II para venda ou alienação

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FOTO: REPRODUÇÃO / GOOGLE MAPS

Um dos primeiros caminhos traçados pela gestão do presidente Sérgio Santos Rodrigues, logo no início do seu mandato, era o de vender (ou alienar) o estacionamento da Sede Campestre do Cruzeiro, também conhecido por “Campestre II”, para arrecadar um valor significativo e pagar parte das dívidas de curto prazo do Cruzeiro. Entretanto, logo que o imóvel foi aprovado para tal finalidade, uma execução pedida pela União através da PGFN decidiu por penhorar o imóvel – diante das diversas dívidas do clube com a Receita Federal.  

Um dos pedidos feitos na transação realizada entre o jurídico do clube, na representação do advogado João Paulo F. Almeida Melo junto da PGFN, em outubro de 2020, além do parcelamento das dívidas, era o de substituir a penhora da Sede “Campestre II” pela Sede Administrativa do Barro Preto, deixando o imóvel, onde hoje é um estacionamento, disponível para venda e/ou alienação.

Em julho de 2020, a Sede Campestre II  tem aproximadamente 9500m² de área total e foi avaliada em R$20 milhões. Desse valor, boa parte se deve ao terreno, que é avaliado em separado e estipulado um preço de R$15.176.623,10. Você confere a matéria na íntegra sobre a avaliação clicando aqui. No mês seguinte, o conselho deliberativo do clube aprovou, por unanimidade, a possibilidade de que o imóvel seja devidamente negociado.

O pedido feito na transação para a substituição dos imóveis foi aceito no último dia 25 de janeiro, com a concordância da União. Dessa forma, a diretoria executiva do Cruzeiro já está livre para realizar a venda ou a alienação do referido imóvel caso exista algum interessado.

Atualmente, o clube deve para seus jogadores pouco mais de 2 meses de vencimentos atrasados, além do 13º salário, e está prestes a enfrentar um período de reformulação de elenco, com dispensas, rescisões e contratações de jogadores para a temporada de 2021, além de uma dívida de R$1,3 milhões com o PSTC do Paraná, que acarretou uma sanção de impedimento de registro de atletas do clube no CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas).

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