Apresentado, Eduardo Brock considera convite do Cruzeiro “irrecusável” e oferece sua liderança para ajudar os mais jovens

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FOTO: REPRODUÇÃO / CRUZEIRO E.C.

Última contratação anunciada pelo Cruzeiro, o zagueiro Eduardo Brock, de 29 anos, foi apresentado na manhã dessa sexta-feira na Toca da Raposa II em entrevista realizada pelo departamento de comunicação do clube. Após três temporadas defendendo a camisa do Ceará, o defensor assinou contrato até o fim do Campeonato Mineiro de 2022.

O jogador foi lembrado sobre sua passagem pelo Paraná, em 2017, quando participou do acesso do clube sendo capitão e atuando em 37 das 38 partidas. Questionado sobre o que precisa ser feito para conquistar o acesso, destacou que a sinergia entre diretoria, jogadores, comissão e torcedores é fundamental e que um clube com a estrutura do Cruzeiro não pode permanecer na Série B.

Sobre 2017, foi um grande ano não só pra minha carreira, mas para o Paraná. Começou o ano com uma característica boa que era direção, jogadores e torcida numa sinergia e entendimento do que o clube precisava para conseguir o acesso, como está sendo aqui. Desde que cheguei aqui, um clube desses não pode estar numa Série B e deve voltar o mais rápido possível a elite. As condições de trabalho que o clube oferece são sensacionais, destacou.

Ao ser questionado do motivo de ter optado pelo Cruzeiro, destacou a grande oportunidade na carreira de jogar uma Série B por um “clube gigante” e ter a oportunidade de batalhar por um acesso que, segundo ele, será ainda mais gratificante por se tratar do Cruzeiro e ofereceu sua liderança e profissionalismo para auxiliar os atletas mais jovens no dia a dia.

Primeiramente, tendo uma oportunidade de trabalhar em um clube gigante como o Cruzeiro e estar fazendo parte da história em um ano tão importante do clube já se torna um convite especial e irrecusável. Acredito que venho para crescer também como jogador profissional, evoluir e poder ajudar essa molecada que também vai fazer parte do grupo. Principalmente ajudar o Cruzeiro a voltar a elite, isso é gratificante para qualquer jogador que vai atuar aqui e trabalhar conosco durante desse ano. É chegara para trabalhar e fazer evoluir a todos. Sou um jogador de grupo, posso ajudar na parte de liderança, dando conselhos até por já ter ajudado isso. Vou me esforçar em todos os aspectos para poder levantar o Cruzeiro, concluiu.

O zagueiro também pontuou que sentiu uma mentalidade diferente do clube nesse ano de 2021 quando conversou com o diretor de futebol, André Mazzuco, e a comissão técnica. Para o jogador, o entendimento de que a Série B é uma competição diferente da Série A, a transparência e a montagem do elenco de acordo com o campeonato são indicativos promissores para uma temporada diferente da última.

Acredito que nesse ano o Cruzeiro entrou com uma mentalidade diferente, de que a Série B é um jogo diferente da Série A. Quando a gente conversa com o Mazzuco, direção e comissão técnica, de ter essa transparência e o entendimento de tudo que está acontecendo agrega valor, se cria uma base muito boa de confiança, então todos que estão aqui sabem de todas dificuldades, qualidades e toda cobrança que virá. Isso é algo que o Cruzeiro fez muito bem agora e também pelo perfil de atletas que vem trazendo, destacou.

Por fim, o zagueiro também destacou o trabalho inicial do técnico Felipe Conceição, algo que também já foi feito por outros atletas experientes como Raúl Cáceres, William Pottker e Rafael Sobis. A parte cognitiva foi o principal ponto destacado pelo defensor. Segundo ele, poucos treinadores exigem essa parte e é algo fundamental para o desenvolvimento dos jogadores.

Desde o momento que cheguei pude presenciar o quanto ele trabalha e estuda. O quanto trabalha a parte cognitiva do jogador e isso são poucos treinadores que trabalham. Ele exige muito da parte mental, porque o futebol hoje é bastante complexo em movimentações, então vejo que os trabalhos passados que fazem com que eu evolua, os jogadores mais jovens evoluam. Todo dia se absorve algo de conhecimento, concluiu.

Antes do Ceará, Eduardo Brock passou por times como Goiás, onde faturou o Campeonato Goiano de 2018, Paraná, Brasil-RS, Juventude, Novo Hamburgo e Grêmio, seu clube formador. A Raposa estreia no Campeonato Mineiro no amanhã, contra o Uberlândia, às 16h30, no Parque do Sabiá.

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