FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO
Na sua história, o Atlético já teve grandes cobradores de falta, como Éder, Nelinho, Zenon, Ronaldinho Gaúcho, Otero, entre outros. A bola parada do Galo já foi o grande pesadelo para os adversários. Porém, de um tempo para cá, quem sofre com relação a bola parada agora é o Galo, que não consegue mais ter eficiência com esse tipo de jogada.
O time chegou a ficar um ano sem balançar as redes através de uma cobrança de falta. Até que Zaracho desencantou e marcou contra o Uberlândia, no último dia sete de março. E o gol do argentino foi um cruzamento para a área, na direção do gol, que contou com o desvio do zagueiro adversário, para a bola poder morrer no fundo dos barbantes. Não foi uma cobrança consciente, visando diretamente a meta adversária. Na última temporada, o meio-campista Hyoran, ficou encarregado da maioria das cobranças de falta do time, porém, não teve êxito em nenhuma delas.
Um dos maiores cobradores de falta da história do futebol mundial, Éder Aleixo, hoje auxiliar técnico do Atlético, em Live ao canal do Youtube Breno Galante, falou sobre a dificuldade do Atlético, atualmente, em fazer gols de falta.
A dificuldade é geral ,não é só no Atlético. Hoje se você for tentar lembrar um cara que faça gols de falta, dificilmente você vai falar. O Otero hoje para mim, no futebol brasileiro, é o que tem mais condições. Ele tem uma batida mais forte, bate com as duas pernas. Nós tivemos oportunidade de trabalhar muito ele aqui. O último gol de falta no Atlético, se não me engano foi do Otero. O gol do Zaracho, ele foi cruzar a bola, é totalmente diferente.
O auxiliar técnico de Cuca, citou a qualidade da batida na bola de Hulk e Nacho, recém chegados ao Galo.
Nós temos agora um cara que chegou que é o Hulk, que tem uma facilidade para bater na bola, tem muita força também. O Nacho bate bem também na bola, não com tanta força, mas bate muito bem também. Então é questão de treinamento. E dentro do campo são as oportunidades, não sei o que está acontecendo. Mas no Brasil, você não vai falar um brasileiro hoje, que bate falta muito bem. Não tem.
Éder ressaltou também, a questão do empenho, do trabalho de repetição, e disse, que continuará ajudando no dia a dia, para que as faltas possam voltar a ser um diferencial do time.
E é uma coisa inata. Com o Otero, é uma coisa que é da natureza dele mesmo. Então é questão de treinamento. Na minha época, eu às vezes saía do treinamento físico para fazer meus treinamentos de falta, é lógico que eu errei várias vezes, mas errava muito menos. Como em todo setor da vida, se você trabalha um pouquinho mais, a chance de errar é menor. Então é isso. É trabalho. É o que a gente faz lá. Se eu puder ajudar esses caras lá agora, com certeza a gente vai estar ajudando para que a possamos ter mais oportunidades de fazer gols desse tipo. E as jogadas de falta, continuam aparecendo, mas as finalizações certas, não estão acontecendo.
Confira como foi o bate papo