FOTO: REPRODUÇÃO / SITE OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
Cruzeiro e procuradoria-geral de Justiça do Estado se reuniram e chegaram a um acordo para que o poder público realize a desapropriação da sede administrativa do clube, no bairro do Barro Preto, zona sul de Belo Horizonte.
De acordo com informações da rádio Itatiaia, o presidente Sérgio Santos Rodrigues e o procurador-geral, Jarbas Soares, se reuniram algumas vezes pra tratar do assunto. O valor de indenização a ser pago pelo estado, ainda de acordo com a rádio, seria de algo próximo dos 40 milhões. O próprio procurador-geral se posicionou em seu perfil no Twitter a respeito do noticiado:
https://twitter.com/jarbassoaresjr/status/1390113048350937092
Com a desapropriação, o prédio de oito andares, construído em 2003 e localizado na rua Timbiras e avaliado em R$49 milhões, passaria a ser uma sede do Ministério Público de Minas Gerais voltada especificamente ao combate à corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Apesar de já ter adiantado o acordo e o possível valor, as condições ainda não estão evidentes, como a forma que esse valor seria pago e se o clube teria esse dinheiro em caixa ou seria usado para o pagamento de execuções e dívidas fiscais.
Para que a desapropriação aconteça, um Projeto de Lei deverá ser formulado especificando a necessidade do poder público em adquirir o imóvel e as condições do pagamento, enviado ao Ministério Público e aprovado por votação na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Os trâmites ainda não tem previsão de data para acontecer.
O Cruzeiro deixou a sede administrativa no início do mês de fevereiro deste ano, indo para a WeWork, que providenciou um escritório de coworking localizado no Boulevard Shopping. A ideia, a princípio, era de alugar o prédio da sede administrativa e diminuir os custos com manutenção, o que acabou não acontecendo. O clube permanece com alguns setores ainda ativos no prédio da Timbiras.