
FOTO: DIVULGAÇÃO / CRUZEIRO E.C.
O Cruzeiro anunciou na manhã desta segunda-feira (25) a assinatura do primeiro contrato profissional do atacante Vitor Roque, de 16 anos. Uma das grandes promessa das categorias de base da Raposa, atualmente no Sub-17. O jogador marcou três gols nas três primeiras rodadas do Brasileiro da categoria e é visto como uma revelações de maior potencial do clube.
A contratação no início de 2019 na gestão Wagner Pires de Sá junto ao América-MG gerou uma discussão séria sobre aliciamento de jogadores menores de idade que ainda não haviam atingido a idade necessária de 16 anos para poder firmar contrato profissional. O caso se assemelha muito ao que aconteceu recentemente com o Cruzeiro envolvendo o jovem Estevão William “Messinho”. Os problemas envolvendo Cruzeiro e América chegaram a dissolver a Taça BH, competição de base tradicional da capital mineira.
Para contar com o atleta, o Cruzeiro na época fechou um contrato de prestação de serviços de “olheiro” com o pai do garoto, Juvenal Ferreira, pelo qual o mesmo ficaria livre para escolher os jogos que quisesse – e quando quisesse (confira a matéria completa aqui).
Segundo apuração da época, o Cruzeiro havia se comprometido a pagar R$500 mil para o empresário do atleta, intermediário da negociação. Entretanto, o valor não foi pago e a pendência financeira segue. Após a renuncia da antiga diretoria, o caso foi também denunciado pelo clube e segue em investigação.
Curiosamente, agora, no momento da assinatura do primeiro contrato profissional, a diretoria, na pessoa do presidente Sérgio Santos Rodrigues, se comprometeu a quitar o valor da comissão em aberto e mais R$ 500 mil para outro intermediário que também consta na procuração do jogador. Desse valor total, R$250 mil já foram pagos, e o clube repassou 10% dos direitos econômicos do atleta.