Em participação no “Bem, Amigos!”, Mohamed fala sobre momento do Atlético e responde sobre priorizar competições

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IMAGEM: REPRODUÇÃO / SPORTV

O técnico Mohamed vive um momento especial na sua carreira. Veio para o Brasil com a missão de comandar um time que ganhou quase tudo que disputou no ano passado, e mantê-lo no topo de todas as competições esse ano, novamente.

Em entrevista ao programa Bem Amigos!, do canal SporTV, o treinador falou que a sua situação é atípica, afinal, dificilmente um técnico chega para comandar um time campeão.

Não é normal que um treinador chegue a um time campeão. Não é normal. Eu chego para acompanhar a equipe, para que ela siga melhorando, mantendo a intensidade e a fome de triunfar, de ganhar.

Para atingir esse objetivo, o treinador destacou, que optou por fazer poucas mudanças no time, já que possui um grupo vencedor.

Aqui é como uma casa mobiliada, toda bonita. Aí nós mudamos a TV para outro lugar, mas não pode ser no banheiro, colocamos churrasqueira na piscina… Não tem motivo para mudar, se a equipe joga muito bem dessa maneira. Em algumas situações, posso fazer algumas pequenas mudanças, para que a equipe possa melhorar e também porque as outras equipes conhecem muito como jogamos. Às vezes, alguma mudança tática, mas muito pequena, para fazer muita diferença.

Mohamed salientou que veio para o Atlético para aproveitar os momentos e crescer profissionalmente. O técnico confessou que, em alguns momentos, tem que tomar decisões difíceis e destacou o profissionalismo dos jogadores atleticanos nessa hora.

Sempre vejo a parte positiva da vida. Eu passei situações complicadas na vida, e estou neste lugar para desfrutar, para aprender e seguir crescendo. Além de tudo, desfrutar do dia a dia sempre, a mim não importa as críticas, as respeito, mas tampouco fico com encantado com os elogios quando ganhamos, ou conquistamos títulos. Eu desfruto no dia a dia. Não olho para trás, meu foco é sempre olhar adiante. Tem momentos que temos que tomar decisões muito complicadas com os jogadores. Sobre quem vai jogar, quem vai ficar fora. Nós temos 7 estrangeiros, tem que jogar 5. Então, essas são decisões que não gosto de tomar, mas, é minha obrigação tomar. À vezes, alguns jogadores ficam chateados, mas são muito profissionais, e sabem da situação.

O técnico também afirmou que as mudanças que tem feito no time a cada jogo visa manter a intensidade da equipe e que, como possui alguns jogadores com uma idade mais elevada, isso se faz necessário.

Eu quero que a equipe mantenha sua intensidade. Sempre que mudamos. Mudamos 3, 4 jogadores, sabendo também, que nosso time tem jogadores de uma idade mais elevada, de 34, 35, 36 anos. Então, não podem jogar três jogos por semana. Podem jogar dois, e no terceiro estamos trocando. E quando há uma viagem longa, também podemos sair trocando jogadores. Porém, não perdemos a intensidade. Todo jogador que entra sabe o que tem que fazer, e está tudo muito bem trabalhado. Existe um grande profissionalismo de todos os jogadores. Há muito humildade para poderem aceitar as mudanças, quando joga outra companheiro. É a melhor qualidade que tem esse time.

Questionado se o Atlético vai priorizar alguma das competições que disputa, o treinador deixou bem claro que o objetivo do clube é chegar em todas as finais dos campeonatos e que vai pensar jogo a jogo.

Os objetivos do clube são disputarmos todos os campeonatos, e chegar na final. Porém, aqui a torcida, a diretoria, os jogadores, tem um desejo pela Copa Libertadores. Esse é o primeiro objetivo. Porém, não vamos colocar um time numa competição e outro em outra. Nos vamos jogo a jogo. Agora a partida mais importante é contra o América, na quarta-feira. Vamos jogar com o que temos de melhor, com a melhor equipe. E domingo, em Curitiba, jogará a melhor equipe. E assim, vou pensando jogo a jogo. Não importa o campeonato. Temos um plantel muito bom, com muito pouca diferença entre um jogador e outro.

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