
FOTO: SITE OFICIAL DO MANTO DA MASSA
O Atlético encerrou hoje, a venda do Manto da Massa 2022. Mais uma vez, assim como nos dois anos anteriores, o projeto foi um sucesso, e teve um novo recorde de vendas. Mais de 140 mil camisas foram vendidas. Sendo que 130 mil serão entregues aos torcedores ainda esse ano, e o restante, será entregue em 2023.
O lucro do Atlético com a operação, deve ser superior a R$ 12 milhões, superando as expectativas do clube, já que no orçamento de 2022, a previsão é de R$ 10 milhões.
Em 2020, na primeira edição do Manto da Massa, o Atlético vendeu 110 mil camisas e obteve um lucro de R$ 9 milhões. No ano seguinte, foram 120 mil camisas da segunda edição, tendo um resultado líquido de R$ 8 milhões.
Em entrevista exclusiva ao site Deus Me Dibre, o diretor de negócios do Atlético, Leandro Figueiredo, falou sobre alguns aspectos da operação do Manto da Massa desse ano.
Sobre as principais evoluções, de todo processo, em relação às edições anteriores, Leandro citou que em todos os pontos aconteceram evoluções, mas mesmo assim, alguns detalhes ainda precisam melhorar mais ainda.
Todos os pontos evoluíram operacionalmente. O formato da seleção, formato de receber os dados, de fazer a venda, integração dos sistemas. A inclusão de uma medalha, o que não tinha antes, agora você temos dois produtos. Melhoramos em todos os aspectos, no planejamento e nas negociações com os fornecedores, que exigiu muito da gente esse ano. Então, dá para perceber uma melhoria contínua, em todas as frentes. Inclusive, na área de comunicação, nas ações de marketing, e principalmente no lançamento, que chamou muito a atenção do torcedor e que também foi um grande impulsionador das vendas. Uma coisa que a gente melhorou muito foi a questão da distribuição. A gente tem muito que melhorar ainda, mas já melhorou abruptamente.
Em relação aos principais obstáculos encontrados ao longo de toda a operação, o diretor destacou a questão dos insumos, recebidos de fornecedores.
Os obstáculos que encontramos, podemos citar a questão do fornecimento de insumos por parte dos fornecedores. Porque quando você tem uma operação que ela é terceirizada, você passa a não ter muito controle dela. Você depende de terceiros, e também existe uma capacidade de produção, que ela também é limitada. A pandemia ainda penaliza muito, principalmente os insumos que vem da Ásia, e impactam diretamente na produção.
Um aspecto que deixa o torcedor muito ansioso, é a questão da entrega das camisas. Leandro Figueiredo fez questão de explicar essa questão, já que uma parte das camisas serão entregues esse ano, e o último lote vendido, será entregue apenas em 2023.
O torcedor é muito ansioso sim. Alguns mantos, após os 130 mil vendidos, vão ser entregues no ano que vem, por causa de capacidade de produção, e também por conta do fornecimento, por parte dos fornecedores, de insumos para a produção. Uma camisa dessa passa por mais de dez processos de costura, e ela leva mais de 28 minutos para ficar pronta. Então, você tem também uma limitação de tempo, hora/máquina, insumo. A gente se planejou sim. A gente queria vender 200, 300 mil camisas. Só que, sinceramente, a gente depende de fornecedor. Por mais que vendêssemos 200 mil camisas, eu não tenho insumo suficiente hoje, para atender tal demanda. Então, mais uma vez, a gente depende de terceiros- finalizou o diretor.