Técnico Paulo Pezzolano é absolvido pelo STJD por expulsão sofrida diante do Grêmio

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FOTO: GUSTAVO ALEIXO / CRUZEIRO E.C.

Paulo Pezzolano, comandante do Cruzeiro, foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na manhã desta terça-feira pela expulsão ocorrida no empate em 2 a 2 com o Grêmio, no dia 21 de agosto, pela 25ª rodada da Série B do Brasileiro. A defesa do clube celeste foi feita pelo Dr. Michel Assef Filho e constou nos autos a gravação do áudio que o técnico mencionou possuir para justificar que não havia dito nada que configurasse uma expulsão.

O auditor-relator Washington Rodrigues de Oliveira votou pela absolvição e foi acompanhado pelos seus pares, já que a alegação do árbitro em relação a ofensividade do técnico no gestual feito através gestos e socos no ar não eram suficientes para caracterizar uma violação à arbitragem, visto que tal contundência poderia ter relação com o próprio desenvolvimento do jogo, desqualificando assim uma eventual punição.

O STJD julgou Pezzolano com base no Artigo 258, Inciso II, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que cita “conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva”. A pena relativa à ação pode ser de uma a seis partidas. O treinador cumpriu suspensão automática pela expulsão da partida na goleada por 4 a 0 sobre o Náutico, na rodada seguinte a expulsão.

Relembre o caso

Pezzolano vinha atuando de forma contundente, como de costume, na beira do campo, ao orientar o time. O treinador recebeu alguns avisos do quatro árbitro Lucas Guimarães Rechatiko Horn (RS) durante o primeiro tempo até ser punido pelo árbitro Bráulio da Silva Machado (FIFA/SC) com o cartão amarelo aos 33 minutos do primeiro tempo.

A expulsão do treinador aconteceu aos 25′ da segunda etapa, quando o Grêmio estava vencendo por 2 a 1. O comandante recebeu o segundo amarelo e, consequentemente, expulso, após reclamar de um lance de falta não marcado a favor do Cruzeiro.

Em sua súmula, o árbitro declarou que o primeiro cartão foi aplicado após o técnico “reclamar e protestar ostensiva e ofensivamente contra decisão da arbitragem”. Em relação ao segundo, Braúlio alegou “persistir em protestar de maneira exaltada, com gestos socando o ar”.

Com a absolvição, o treinador está liberado para comandar o time na partida contra o Vasco, nesta quarta-feira, às 21h, no Mineirão, em confronto que pode confirmar matematicamente o acesso do Cruzeiro, para isso basta vencer o time carioca.

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