Rafael Cabral fala sobre título, renovação de contrato e expectativa para 2023

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FOTO: GUSTAVO ALEIXO / FLICKR / CRUZEIRO

Se algum jogador teve uma missão difícil nesta temporada do Cruzeiro, esse é Rafael Cabral. Após a turbulenta saída do goleiro e ídolo Fábio do time, coube a Rafael a função de defender a meta cruzeirense com a camisa de número 1 nas costas. Mas o difícil não é necessariamente impossível, inclusive, Rafael fez parecer fácil.

Dono do gol, logo tratou de tirar da maioria dos torcedores uma possível desconfiança sobre o seu trabalho e está prestes a fechar a temporada como um dos heróis do acesso do Cruzeiro à Série A do Campeonato Brasileiro, podendo conquistar o título da Série B e sendo a imagem da melhor defesa da competição.

Em entrevista coletiva realizada nesta tarde de segunda-feira (26) na Toca da Raposa, Rafael Cabral falou sobre a busca pelo título, sua renovação automática de contrato em caso de acesso, as expectativas para 2023 e também sobre o duelo contra a Ponte Preta, na próxima quarta-feira (28).

Foco no título

“É fácil (manter o foco), é só olhar pro escudo da camisa que a gente veste. Acho que a grandeza do clube é gigantesca e a gente está representando ela. Então é fácil manter o foco, até porque, jogando no Cruzeiro, você se contentar em terminar entre os 4 é uma mentalidade pequena. A gente tem que ser campeão, porque a história do clube diz isso. A gente tem que começar a escrever a nossa história com título. A partida é difícil, mas a gente vai fazer a mesma coisa de sempre, fazer o nosso jogo.”

Renovação de contrato

“Eu vim aqui pra isso. Não só eu, mas todos os atletas que aqui estão, desde a nossa primeira conversa, todo mundo veio pra cá com um sonho muito grande de recolocar o Cruzeiro na Série A. E todos nós estamos contentes e felizes. Obviamente, essa questão contratual é uma meta que eu consegui bater e fico feliz pela renovação. Vim pra cá tentando construir a minha história, permaneci no clube com o mesmo objetivo e agora a gente pensar nos próximos passos.”

Ano de 2023

“Nós vamos pensar nisso ano que vem. Nós temos 7 jogos pra jogar, não conquistamos ainda nosso objetivo que é ser campeão. Depois que terminar o campeonato, nós vamos descansar e novos sonhos, novas metas, novos objetivos. A gente joga num clube grande, tenho certeza que ano que vai ser um ano especial pra torcida do Cruzeiro. Todos esperavam que o Cruzeiro brigasse pra subir, mas não do jeito que foi. Então eu também tenho certeza que no ano que vem, mantendo esse foco, trabalho e humildade, a gente tem tudo pra fazer um excelente campeonato. As expectativas são enormes.”

Melhor defesa da competição

“São diversos fatores. Quando nós chegamos aqui, conversamos sobre a grandeza do clube e a importância do momento que o clube vivia. O Cruzeiro não podia somente voltar, tem que voltar da forma que um time grande volta. A gente já pode fazer o acesso antecipado, mais rápido da história e nós queremos bater metas. Queremos marcar o nosso nome não só na história do clube, mas também da Série B. O Cruzeiro é um time gigante, por onde passar, tem que marcar história. A mudança tática é mérito do Pezzolano e os grandes treinadores fazem isso. É um conjunto de coisas, o mais importante é o equilíbrio do time. É um time que não toma gols, mas também faz. Só não tomar, não é suficiente.”

Jogo contra a Ponte Preta

“Ali é sempre difícil jogar. Joguei algumas vezes, uma equipe boa, que vem em ascensão, que ainda sonha com acesso. Nosso segredo é ser o mesmo. Trabalhar, trabalhamos muito essa semana, festejamos, comemoramos e estamos muito prontos pra esse jogo. A gente gosta que a equipe adversária venha nos pressionar, porque treinamos e trabalhamos muito pra isso. O nosso segredo é a humildade de reconhecer que precisamos de correr muito pra vencer os jogos. Assim foi até aqui e será até o final.”

Maior percentual de defesas da Série B

“Meu trabalho. Sempre digo, oro e converso que o que eu quero é ajudar o time. Meu objetivo não é ser aplaudido, ganhar nota alta, ser bem falado pela imprensa. Meu objetivo é ajudar o time. Não tem sensação melhor do que terminar o jogo e saber que você pode ajudar o time naquele momento. Trabalho e vou trabalhar para que o percentual seja maior. Sozinho, seria impossível. Se analisar o percentual de todo o time, todo mundo vem bem, porque é um ajudando o outro, puxando o outro.”

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