Willian Oliveira destaca “mentalidade vencedora” do grupo para seguir competitivo nessa reta final de SérieB

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FOTO: GUSTAVO ALEIXO / CRUZEIRO E.C.

Titular em três dos últimos quatro jogos, o volante Willian Oliveira vem retomando seu espaço no time do Cruzeiro, após ter se lesionado contra o Fluminense pelas oitavas de final da Copa do Brasil, ainda em julho, e ficado fora de combate por um mês. Nesse período, Machado ganhou espaço na equipe e passou a ser titular e peça de confiança do técnico Pezzolano.

Apesar de já ter garantido o título da Série B e o acesso antecipado à Série A, o volante descarta qualquer tipo de relaxamento nessa reta final que restam cinco jogos. Durante coletiva na tarde deste sábado, o jogador aproveitou para ratificar que o time manterá a mesma postura ao longo da temporada, destacando a mentalidade vencedora e a ambição da equipe pelas vitórias:

“A Série B é muito competitiva, e vamos agora em um jogo muito difícil. Muitas pessoas estão falando que não brigamos mais por nada e vamos entrar devagar. Isso não é o nosso pensamento e objetivo, nunca foi nosso propósito na competição. Esse grupo tem uma mente muito vencedora e sem dúvidas não só esse como nos próximos jogos vamos entrar com o mesmo perfil e dedicação, fazendo tudo que já temos como costume, que já deu certo, fazer tudo aquilo que nos fez chegar até aqui.”

Apesar da lesão sofrida na Copa do Brasil ter tirado sua vaga entre os titulares, o jogador não lamentou tal ocorrido. Questionado sobre a briga por posição, destacou que se por um lado ele ficou de fora, por outro foi uma oportunidade de Machado crescer dentro do clube e se tornar uma peça importante. Na sexta-feira o Cruzeiro anunciou a extensão do seu vínculo. Willian também destacou a importância de outros atletas que atuaram na função:

“Aquele tempo foi muito valioso, espiritualmente foi muito bom pra mim. Esse tempo que fiquei de fora, acabou que outros jogadores tiveram a oportunidade de jogar ali. O Machado vem bem, a vida dele dentro do clube mudou, ele cresceu muito. Infelizmente o Neto teve uma lesão chata, mas logo está de volta. Quem entrou, jogou muito bem como o Pablo, o Pedro, o Canesin. Todos tem sua parcela nessa campanha que estamos fazendo.”

O jogador também comentou sobre como os adversários, principalmente times de menor tradição, encaram a oportunidade de enfrentar o Cruzeiro como se fosse “o jogo da vida” pela exposição que o clube traz devido a toda história construída ao longo desses anos. Dessa forma, os jogadores da Raposa precisam entrar em campo com a mesma postura:

“Todos os jogos que tivemos até hoje foram muito difíceis. Se trata de muita coisa que se passa em jogos contra o Cruzeiro. Já passei por time pequeno e sei como é jogar contra o Cruzeiro. Um time que não tem a mesma expressão encara como um jogo da vida. São poucos times comparados ao Cruzeiro pela história, todo jogador sabe que se torna uma final. Quando se joga um jogo grande, nós jogadores sabemos que pra nossa carreira é muito bom, é um jogo “de DVD”. É um jogo que não precisa de motivação nenhuma, automaticamente seu interior te traz essa motivação. Todos os jogos nós enfrentamos dessa forma porque sabemos que todos vão agir como se fosse uma final e não podemos agir diferente”, ressaltou.

Por fim, o volante afirmou novamente a ambição do grupo em disputar os últimos cinco jogos buscando a vitória a todo momento, lembrando que o empate diante do Ituano, na última rodada, no Mineirão, deixou não só o técnico Pezzolano incomodado como todos os jogadores:

“Não só o Pezzolano se incomodou com o empate, com o jogo que nós fizemos. O empate nos incomoda porque a mentalidade desse grupo é vencedora. Não vamos mudar nosso perfil e forma de jogar, nosso desejo. Esse grupo tem uma mente vencedora então até o último jogo vamos fazer de tudo para buscar o resultado positivo.”

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