
FOTO: GUSTAVO ALEIXO / FLICKR / CRUZEIRO
O Cruzeiro assinou na manhã desta quarta-feira (7), junto a outros clubes que tão bem são Sociedade Anônimas do Futebol (SAF), com o fundo de investimento Serengeti, dos Estados Unidos, e com a gestora Life Capital Partners (LCP) do Brasil. O fundo foi captado pelos clubes que compõem o grupo “Liga Forte Futebol”. A informação foi trazida em primeira mão pelo jornalista Rodrigo Capelo, do GE.com, e confirmada por nossa reportagem.
Apesar de ter o mesmo investidor, tanto Cruzeiro quanto Botafogo e Coritiba não estão se unindo ao grupo da Forte Futebol, mas sim buscando uma solução para que todos os clubes – tanto da LFF quanto da Libra – possam chegar a um consenso. O Vasco, apesar de ainda não ter assinado seu acordo, também é aguardado nesse novo grupo, denominado de “Grupo União”.
Vale ressaltar que os contratos assinados por Cruzeiro, Botafogo e Coritiba são idênticos aos dos clubes que fazem parte do “Forte Futebol”, com os mesmo valores estipulados: a avaliação dos 40 clubes é de R$4,8 bilhões, divididos em “45-30-25”, sendo 45% das receita divididas de forma igual entre os clubes, 30% por performance e 25% por apelo comercial e audiência.
Atualmente, os valores estão na casa dos R$2,5 bilhões pelos clubes que estão em pré-acordo com o investidor. Nesse montante, o Cruzeiro receberia cerca de R$214 milhões. O valor seria pago 50% no momento da transação, 25% em seis meses e os R$25% restantes em 12 meses. O fechamento tem previsão de sair entre dois ou três meses, por conta de alguns trâmites como a aprovação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Os clubes que fazem parte da Liga Forte Futebol e agora do Grupo União terão a opção de adiantar parte desses valores com a XP Investimentos, a assessoria responsável por realizar a captação do investidor, sendo 40% da primeira metade do montante total para os clubes da Série A e 20% para os clubes da Série B.
Vale ressaltar que ainda existe um movimento de bastidores para que os clubes da Libra se juntem ao novo Grupo União e formem um bloco único para a criação da liga de clubes brasileiros, de modo que todos estejam juntos com um mesmo investidor.