Grando se apresenta, fala sobre preparação, construir história e brinca com repercussão de tweets antigos

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O Cruzeiro apresentou, na tarde desta sexta-feira (3) o goleiro Gabriel Grando, para sua coletiva de apresentação na Toca da Raposa II. Vindo do Grêmio, Grando compartilhou suas perspectivas e expectativas sobre a nova jornada que se inicia em sua carreira.

Em meio aos questionamentos sobre a pressão da posição de goleiro no Cruzeiro, Grando demonstrou confiança em sua preparação.

“Tô muito preparado sim. Grandes goleiros já vestiram essa camisa. Mas eu confio no meu trabalho e tô preparado pra todas as oportunidades que tenham pra vir”.

Sobre a disputa por posição, Grando destacou a complexidade do papel do goleiro e a necessidade de persistência. “Goleiro é sempre complicado, todo mundo quer jogar, mas só joga um e você sabe que leva tempo pra ter essa oportunidade”, explicou. Ele reconheceu a qualidade dos colegas de equipe, como Anderson, Léo e Otávio, e enfatizou a importância de estar sempre preparado para quando a oportunidade surgir.

Com a saída do ídolo Fábio, Grando foi questionado sobre a falta de um símbolo no gol cruzeirense. Ele ressaltou a importância de construir sua própria história no clube:

“Cada goleiro tem a sua história e não é do dia pra noite que é construída, precisa de tempo. Tem que chegar, agarrar a oportunidade e provar, todo dia que você tem a oportunidade de estar vestindo essa camisa e que pode corresponder à altura dela. É uma constância, cada dia evoluindo e não pode parar.”

Quanto à oportunidade de vestir a camisa celeste, Grando expressou sua felicidade e a honra de integrar o elenco do Cruzeiro. “Estar vestindo essa camisa é um privilégio pra todos os jogadores. Pode perguntar no Brasil, quem não quer jogar no Cruzeiro?”, afirmou.

O adiamento do jogo do próximo sábado, contra o Internacional, devido às chuvas no Rio Grande do Sul também foi abordado na coletiva. Grando destacou a importância de priorizar o lado humano diante das tragédias, mas reconheceu os benefícios do tempo extra para treinamentos.

“O lado humano tem que prevalecer primeiramente. O bom senso tem que prevalecer, muitas vidas infelizmente foram perdidas lá. Na outra parte, tem pouco tempo de trabalho e com esse espaço de tempo, a gente consegue evoluir nos fundamentos e na proposta de jogo que o professor quer, então acaba sendo bom sim, ir com sangue fresco pro jogo da Sul-Americana.”

Por fim, Grando tratou de tweets antigos que geraram repercussão nas redes sociais. Ele explicou: “Essa é uma parte da minha antiga que ficou pra trás. Era moleque, ficava no alojamento, não tinha o que fazer, ficava ouvindo muitas músicas e partes desses tweets são menções de música. Essa conta ta ativa é porque eu perdi a senha (risos). E a parte de ser modelo, tá na cara né? Pela beleza! (risos).”

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