Os jogadores falaram na zona mista e o discurso é um só: Confiança de que será possível reverter o resultado negativo de 1 a 0 sofrido para o Boca, na Bombonera. Para avançar, o Cruzeiro precisará vencer por dois de diferença. Uma vitória pelo placar mínimo levará a decisão para os pênaltis.
O atacante Kaio Jorge demonstrou confiança na reversão do resultado, afirmando que “não tem nada perdido” e que, no Mineirão, com o apoio da torcida, será muito difícil para o adversário. Ele acredita que a equipe tem total condição de virar:
“Não tem nada perdido. No Mineirão e com apoio da nossa torcida vai ser muito difícil pra eles. Temos total condição de reverter essa situação. No final da partida tivemos mais posse de bola que o Boca, nessa próxima partida, primeiro temos que focar no Vitória e assim começar a pensar no Boca Juniors.”
O atacante afirmou que a dificuldade enfrentada em campo não é apenas uma questão de eficiência, mas sim pela forte marcação do Boca, uma equipe bem compacta que complica o estilo de jogo da equipe. Apesar disso, demonstrou confiança para o próximo confronto, dizendo estar certo de que encontrarão os espaços necessários e conseguirão marcar o gol na próxima partida:
“Não é questão de eficiência ou não, mas ali dentro da partida é mais difícil do que vocês pensam porque eles marcam bem. É uma equipe bem compacta que dificulta nosso estilo de jogo, mas nessa próxima partida contra eles tenho certeza que vamos achar os espaços e encontrar o gol”, finalizou o atacante.
Cássio seguiu a mesma linha do atacante e enfatizou a importância de manter a tranquilidade e acreditar nas condições da equipe para fazer um grande jogo na volta. Apesar da derrota, ele acredita que é possível criar uma atmosfera positiva e buscar a classificação, ressaltando que o apoio da torcida será fundamental:
“Primeiro, feliz por ajudar e estar com o Cruzeiro numa competição desse nível, o clube voltar a disputar esses jogos que é o seu lugar de onde nunca deveriam ter saído. Não precisamos chamar a torcida pro Mineirão que estará lotado. É ter tranquilidade que temos totais condições de fazer um grande jogo. Infelizmente foi uma derrota, mas mínima. Temos que criar uma atmosfera, entender o jogo e conseguir uma classificação que é difícil mas não é nada anormal. Com o apoio da nossa torcida vai ser um ponto muito importante pra esse jogo”, disse o goleiro.
Aborrecido pelo resultado, o meia Matheus Pereira revelou sua insatisfação com a sua fase técnica abaixo, mostrando até certo incômodo ao ser questionado pelos repórteres do motivo de uma queda acentuada nesses últimos três jogos. O jogador ressaltou que não fica abatido e considera como normal algumas oscilações, destacando seu preparado para lidar com esses momentos:
“Estou insatisfeito porque não estamos ganhando e fazendo nos últimos jogos o que vínhamos fazendo. Mas é uma coisa que não me abate, me deixa em alerta para poder buscar momentos melhores. Já entreguei muito, é normal que nos últimos jogos não tenha tido muitos passes e muitos gols, é normal essa cobrança. São coisas que acontecem no futebol e estou preparado. Não são um ou dois jogos menos positivos que vai me abater, já passei coisas piores na vida. É uma questão de tempo e trabalho para as coisas voltarem ao normal.”
O camisa 10 também aproveitou para lembrar que o jogo está em aberto. Matheus também falou sobre a forte marcação que vem enfrentando, e que é necessário criar novos repertórios para evitar que as jogadas se tornem previsíveis, um aspecto que cabe ao treinador.
O meia também reconheceu que tem enfrentado desafios individuais, como marcação intensa por parte dos adversários, e ressaltou a importância de buscar soluções e trabalhar mentalmente para o jogo, prometendo que o Mineirão estará vibrante na próxima partida:
“O resultado está em aberto, foram só os primeiros 45. Temos muita chance de conseguir um resultado bom, até hoje ainda não perdemos nenhum jogo no Mineirão. Vai ser um jogo lindo e nossa torcida vai fazer uma festa bonita. A gente vai buscar e tentar fazer o melhor. É normal que o Matheus está sempre marcado, tem que criar repertórios também para que não fique tão previsível algumas jogadas, mas isso é uma questão pro treinador trabalhar e criar algumas dinâmicas, faz parte dele.“
“Da minha parte tenho tentado entregar meu melhor, não tem sido muito positivo. Não estou jogando sozinho, tem jogo que estou marcado com dois ou três e isso limita muito. É buscar repertório, o Matheus também tem que trabalhar e buscar sair da marcação. É um trabalho mental agora, o jogo está em aberto e vamos botar o Mineirão pra ferver”, disse o meia à Samuca TV.