Eduardo Barros analisa empate do Cruzeiro contra o Vasco e fala sobre elenco e planejamento

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Na noite deste domingo, o Cruzeiro empatou em 1 a 1 com o Vasco, no Mineirão, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com Fernando Diniz suspenso, coube ao auxiliar técnico Eduardo Barros conceder a entrevista coletiva pós-jogo, onde analisou a partida, comentou as opções do elenco e destacou os desafios à frente.

Barros classificou o empate como um jogo de dois tempos distintos. No primeiro, o Vasco foi mais eficiente, conseguindo abrir o placar em uma bola parada, enquanto o Cruzeiro criou algumas oportunidades, mas não conseguiu igualar o marcador. “O primeiro tempo não foi ruim, foi equilibrado. Nós tivemos domínio em algumas circunstâncias, em outras o Vasco. No momento de superioridade, eles conseguiram fazer o gol de bola parada. […] Já o segundo tempo foi de superioridade plena do Cruzeiro”, afirmou. Ele destacou a postura agressiva da equipe na segunda etapa e ressaltou que, se houvesse um vencedor, seria o time celeste.

Questionado sobre a ausência de Matheus Pereira, Barros evitou comparações diretas com Mateus Vital, que ocupou sua vaga. O auxiliar elogiou as características de Vital, especialmente dentro do modelo de jogo de Diniz.

“Eu avalio que é injusto uma comparação de forma individual. As características do MP são diferentes da do Vital. A gente acredita que o Vital vai conseguir produzir pra nossa equipe, jogando de uma forma mais alinhada ao modelo de jogo do Diniz, e principalmente as caracaterísticas que o Vital tem. Ao longo das semanas, o Vital possa contribuir com mais produtividade em campo.”

E, posteriormente, ainda complementou citando as características e que o atleta pode até vir a mudar seu posicionamento para se adaptar ao esquema do novo técnico:

“A gente precisa considerar a partir de agora com este novo modelo de jogo do Fernando Diniz. O Vital pode se beneficiar, porque tem características que permitem se beneficiar desse modelo. Esse é um ponto que acontece muito com o Fernando Diniz, alguns jogadores fazem não só uma posição no campo, mas também mudar de posição. Talvez esse possa ser um caminho pro Vital, pra que ele se beneficie do modelo de jogo.”

Eduardo Barros reconheceu as limitações no setor ofensivo, especialmente pela ausência de algumas peças importantes. Entretanto, ele mostrou otimismo com os retornos vindouros. “Vamos ver se o Matheus Pereira vai ter condições. E o Rafa Silva em breve vai ser reintegrado ao grupo”, disse. Ele também mencionou que, após a disputa do sub-20, alguns atletas da base poderão voltar a reforçar o time principal.

Sobre a bola parada, Barros destacou a importância do trabalho deixado por Seabra, mas também apontou que Fernando Diniz já começa a imprimir sua marca na equipe, mesmo com pouco tempo à frente.

“A gente vai aproveitar muito do que foi desenvolvido pelo Seabra. Mas mesmo com três sessões de trienos, o Diniz já foi colocando a digital dele e isso inclui a bola parada. Contra o Libertad e hoje felizmente o Zé foi premiado com gol numa excelente jogada de cobrança curta.”

Com o objetivo de classificar o Cruzeiro para a Libertadores, Barros foi claro ao afirmar que o clube deve manter o alerta ligado e buscar todas as frentes para atingir essa meta. “Pela dimensão, pelos investimentos, o Cruzeiro vai ter que brigar por todas as competições. A gente quer estar na próxima Libertadores, por um caminho ou pelo outro, e vamos reunir todos os esforços pra atingir esse objetivo”, garantiu o auxiliar.

Apesar do curto tempo de trabalho, Barros acredita que já é possível ver mudanças no estilo de jogo da equipe. “Mesmo com pouco tempo, esses três dias treinaram muito”, concluiu, destacando a busca pela posse de bola mais rápida e pela liberdade criativa dos jogadores.

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