Galo vence Furacão, garante permanência na Série A e vaga na “Sula” de 2025

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Neste domingo (08), o Atlético venceu o Athletico-PR por 1 x 0, na Arena MRV, em um confronto direto pela permanência na Série A do Campeonato Brasileiro. Na primeira partida após a saída do técnico Gabriel Milito, o Galo voltou a vencer e superou o xará paranaense, com gol de Rubens. A vitória garantiu a permanência do clube mineiro na elite do futebol brasileiro em 2025, a vaga na Copa Sul-Americana e rebaixou o Furacão.

Com o resultado, o Atlético chegou aos 47 pontos e terminou na 12ª colocação do Campeonato Brasileiro. Por outro lado, o Athletico-PR permaneceu com 42 pontos, terminando em 17º lugar, sendo rebaixado para a Série B após 12 anos na primeira divisão.

ESCALAÇÕES

Atlético

Sob o comando do auxiliar fixo Lucas Gonçalves, o Atlético manteve uma formação semelhante à utilizada por Milito, contando com Battaglia na zaga e Rubens no meio.

Divulgação / Atlético

Athletico-PR

Lutando contra o rebaixamento, o Furacão, comandado por Lucho González, foi a Belo Horizonte com força total, incluindo os retornos de Canobbio e Pablo (que era dúvida) como titulares.

Reprodução / Athletico-PR

O JOGO

A partida começou com atraso para padronizar o início sincronizado da última rodada do Brasileirão. O Atlético apresentou-se mais atento e propositivo, enquanto o Furacão adotou uma marcação mais cautelosa, respeitando o adversário.

A tensão foi um elemento constante, com outros jogos influenciando diretamente a tabela. Aos 13 minutos, o gol do Red Bull Bragantino sobre o Criciúma colocou momentaneamente o Athletico-PR na zona de rebaixamento. Mesmo pressionado, o Furacão manteve sua estratégia de esperar o Atlético e buscar contra-ataques.

O Bragantino ainda ampliou a vantagem, aumentando a pressão sobre o time paranaense. Além disso, o gol do Fluminense contra o Palmeiras afastava o Atlético da zona de classificação para a Sul-Americana, adicionando mais drama ao cenário.

Em Belo Horizonte, o Galo comandava as principais ações ofensivas, enquanto o Athletico-PR se limitava a uma postura defensiva. A primeira chegada mais perigosa do Furacão aconteceu apenas aos 45 minutos, ainda sem ameaçar o goleiro Everson.

Ao final do primeiro tempo, o jogo era o único da rodada a manter o placar em 0 x 0, com o Atlético obtendo 70% da posse de bola e registrando cinco finalizações contra o gol de Mycael.

A etapa final manteve o mesmo ritmo da primeira, com o Atlético controlando as ações e o Furacão aguardando chances de contra-atacar. A melhor oportunidade do Galo, até então, veio em um chute de Hulk de fora da área, que Mycael defendeu antes de a bola bater na trave. E se o Atlético viu a bola bater na trave, o Furacão viu o Pablo cabecear no travessão e aumentar a tensão no duelo decisivo.

O equilíbrio tomou conta do jogo, mas, aos 28 minutos, Rubens foi decisivo ao avançar em contra-ataque e sofrer um pênalti. Hulk, que já era o destaque da partida, cobrou e viu Mycael defender, mas o próprio Rubens aproveitou o rebote para abrir o placar; 1 x 0 para o Galo.

Com o gol, o Athletico-PR foi obrigado a sair mais para o jogo, abrindo espaços que o Atlético soube explorar nos contra-ataques. Apesar da pressão desorganizada do Furacão, o time mineiro esteve mais próximo de ampliar o placar do que de sofrer o empate.
Nos acréscimos, o Athletico não conseguiu reverter a situação e, em seu ano de centenário, amargou o rebaixamento para a Série B. Já o Atlético quebrou uma sequência de 12 jogos sem vitórias, garantiu a permanência na Série A e se classificou para a Sul-Americana de 2025.

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