Cruzeiro se movimenta no mercado com saídas e busca contratações

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Novos clubes despontaram como forças a serem batidas em 2019. O Flamengo, que já vinha forte, se reforçou a ponto de se tornar a grande sensação do ano. O São Paulo, com a volta do Hernanes, também se mostra um time bem melhor tecnicamente. O os demais times tentaram manter sua base e continuam difíceis de serem batidos, casos de Palmeiras e Grêmio. E o Cruzeiro não fica atrás desses, precisando, ainda, de qualificar seu elenco para uma temporada que promete excesso de desgaste físico e psicológico.

Com exceção da saída de Arrascaeta, todos os que deixaram o Cruzeiro não farão falta por seus rendimentos já conhecidos. Mas enquanto a saída deles alivia a folha salarial e promete deixar o clube numa situação mais confortável, é necessário que o elenco que se qualifique e, principalmente, se renove. Apesar da experiência, cabe ao Cruzeiro entender que tem um elenco de idade mais avançada pros padrões do futebol dinâmico de hoje – contando as saídas já confirmadas, mais Arrascaeta, Mancuello e Manoel e as chegadas de Orejuela e Jadson, o elenco celeste tem uma média de 27,3 anos, figurando entre mais experientes e velhos do Brasil.

O mercado de 2018 trouxe jogadores que se tornaram – ou vieram com potencial para serem – titulares, como Edilson, Egídio e Fred, todos acima dos 30 anos. Com a saída do uruguaio e a provável titularidade de Rafinha (35 anos) o elenco perde seu referencial jovem e isso passa a ser um problema para Mano Menezes. Há boas opções? Para os que pesquisam e trabalham com afinco e competência, sim. O próprio mercado sulamericano é uma opção cada vez mais explorada pelos nosso clubes e que pode despontar jogadores excelentes com poder de valorização – nós temos exemplo em nosso próprio elenco, vide Lucas Romero.

Mas não basta só contratar, tem que ter definido um planejamento para que o atleta seja usado. E isso passar pela parte técnica, especificamente com Mano Menezes. O professor precisa entender que mesclar jovens e experientes é uma receita antiga e de grande sucesso, principalmente para enfrentar competições como a Libertadores e aguentar grandes maratonas de jogos, como o Campeonato Brasileiro.

Mano já se mostrou não ser um entusiasta de lançar muitos garotos, mas o técnico não terá escolha: ou renova o elenco – isso dando chance principalmente aos jovens que já estão aí, como Raniel – em parceria com a diretoria, ou essa temporada estará fadada ao excesso de contusões e a perda de padrões táticos.

O que tinha que ser feito em relação às saídas foi bem executado. Agora é o momento de contratar!

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