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O América caminha para se tornar o primeiro clube-empresa da capital mineira

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FOTO: MOURÃO PANDA / AMÉRICA

O América caminha a passos largos para se tornar o primeiro clube-empresa da capital mineira, saindo na frente de Atlético e Cruzeiro.

Segundo Marcus Salum, que hoje acumula os cargos de Gestor de futebol e Coordenador do projeto clube-empresa, o Coelho já tem um acordo firmado com um grupo investidor, mundialmente conhecido e com ampla experiência no mundo do futebol.

Hoje, a prioridade de Salum é a criação de garantias que resguardem o Clube, dentre elas estão a manutenção do nome, sede, estádio, camisa, tudo isso para que o América mantenha a sua identidade após a entrada dos investidores.

O grande receio são as garantias, é o que estou tentando, junto de uma equipe de advogados, me proteger como clube, disse Salum.

Mas, apesar de tudo caminhar para que o projeto se concretize entre dezembro deste ano e janeiro de 2022, vários detalhes ainda precisam ser acertados antes do anúncio oficial.

Primeiro, o projeto precisa ser aprovado pelo conselho consultivo, assembleia geral e conselho deliberativo do clube. O que ainda não ocorreu, por um impedimento da CBF.

Após a criação do clube empresa, todos jogadores passariam a pertencer à nova empresa, o que é encarado pela CBF como uma mudança de clube, que só poderia ocorrer com a abertura da janela de transferências, isso impediu o investidor de entrar com o dinheiro já em agosto deste ano.

Outro ponto a ser batido é o valor do investimento, que apesar de já estar acordado, poderia diminuir em caso de rebaixamento do clube para a Série B, o que não agradou o gestor Marcus Salum.

O que pode favorecer o clube e adiantar o andamento do projeto é a aprovação da nova lei da SAF, bem como um possível retorno como gestor do estádio Independência. 

Ao final, com tudo resolvido e se o projeto for aprovado internamente no América, os próximos passos já estão definidos. Será a criação de uma nova empresa, onde provavelmente, o Coelho não será o majoritário. Definir o conselho que irá gerir a nova empresa,  e que será formado por cinco pessoas: três indicadas pelos investidores e duas indicadas pelo clube. O investimento e a modernização do CT, e a transferência dos jogadores, atualmente do América, para esta nova empresa.