Em semana decisiva para SAF do Atlético, negócio com Grieve pode não sair

Compartilhe

FOTO: REPRODUÇÃO

Como informado pelo portal Deus Me Dibre, em primeira mão, ainda em Outubro de 2022, o norte-americano, Peter Grieve, era o grande favorito para realizar a compra da SAF atleticana. Entretanto, o portal apurou que as negociações podem estar próximas de um fim, sem a conclusão do negócio.

De acordo com a apuração, os investidores com que Grieve fez contato, encontraram pontos que dificultam o andamento do negócio.

São eles:

  • Os valores pedidos pela cúpula alvinegra são considerados elevados pelos investidores, que tem como parâmetro os valores pagos pelas outras SAFs realizadas no Brasil;
  • A lei da SAF no Brasil, apontada como “frágil” e ainda embrionária neste momento;
  • A urgência atleticana em pagar as dívidas mais onerosas, como os empréstimos bancários. Os investidores, mais uma vez tem como base aportes em períodos mais longos, como os acordos realizados por outras SAFs;
  • A falta de organização do futebol brasileiro através de uma Liga, com potencial de venda de direitos de transmissão para fora do país;

Vale lembrar, que a principal ideia de Peter Grieve é criar uma plataforma de clubes, diferente dos atuais modelos que tem como acionistas um único fundo majoritário. O empresário pretende captar recursos do mercado, provavelmente em um processo de oferta de ações, mais conhecido como IPO (Initial Public Offering) ou algum mecanismo similar.

A urgência financeira que o Atlético vive neste momento, somados aos valores pedidos pela transação e a crise financeira no mercado norte-americano, têm dificultado para que Grieve consiga achar acionistas dispostos em comprar as ações do clube.

Experiência no Futebol

Peter Grieve já tem em seu currículo duas experiência com o futebol. Em 2009 se tornou proprietário do Bantu Rovers, clube do Zimbábue que foi criado um ano antes (2008). Desde então, o time esteve durante quatro temporadas na primeira divisão da liga nacional. Em 2009, quando conseguiu sua melhor colocação, terminou o campeonato em 9º. Em 2010 e 2014, foi vice lanterna (15º) e em 2017 acabou ficando em último (16º) e sendo rebaixado à segunda divisão do país.

Sua segunda experiência no mundo da bola foi entre os anos de 2017 e 2019. Comandando um clube na Europa, mais precisamente em Gibraltar, o Europa Point. Nos três anos em que esteve à frente do time, o Europa Point esteve na primeira divisão da liga nacional apenas em 2019, quando terminou o campeonato em 10º (12 clubes disputaram a liga naquele ano).

Compartilhe