
FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO
No dia em que anunciou o novo treinador, o Atlético teve mais um capítulo da batalha judicial com o empresário André Cury, revelado. Após o pedido de bloqueio das premiações conquistadas com os títulos da Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, os advogados de Cury conseguiram, através de pedido impetrado na Justiça, no dia 07 de janeiro, bloquear possíveis negociações de vendas de ativos do clube. Os “ativos” em questão, que o Galo não poderá vender neste momento são: Guilherme Arana, Guga e Allan.
A decisão tomada a favor do pedido de André Cury, foi feita pelo juiz Carlos Aleksander Romano Goldman.
De acordo com os cálculos feitos pelo empresário, a dívida atleticana com ele, neste momento, supera os R$40 milhões. O valor estaria ligado a negociações de 16 jogadores, além da chegada do ex-técnico do Galo, Rafael Dudamel.
A defesa do empresário justificou o pedido da seguinte maneira:
Tal pedido se justifica em razão do Executado (Atlético-MG) estar negociando direitos econômicos/federativos dos referidos atletas (Guilherme Arana, Guga e Allan), os quais a qualquer momento serão transferidos de forma onerosa a outra entidade de prática desportiva.
Essa nova ação de André Cury foi motivada por uma dívida atleticana, com o agente, pela vinda do argentino Franco Di Santo. De acordo com o agente, o Atlético deve pagar, pela negociação do atacante, R$1,4 milhão.

Foto: Bruno Cantini / Atletico
Atualmente sem clube, Di Santo, 32, chegou ao Galo em 2019. Pelo clube mineiro foram apenas 26 jogos (1880 minutos), 4 gols e uma assistência. Uma passagem que não deixou nenhuma saudade no torcedor.