Atlético vai estar nas salas de cinema e lança filme com a sua história

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IMAGEM: REPRODUÇÃO

Na próxima quinta-feira, dia 11 de novembro, será a estreia de “Lutar, Lutar, Lutar – O Filme do Galo” , em 20 salas de Brasília, Belo Horizonte, Rio, São Paulo e interior de Minas, com distribuição da Embaúba Filmes. O documentário, dirigido por Sérgio Borges e Helvécio Marins, sintetiza a história centenária do Clube Atlético Mineiro, desde sua fundação, em 1908, até os dias atuais.

A ideia inicial dos diretores, era de se fazer um filme sobre os bastidores de crianças e adolescentes que vinham do interior de Minas,  para fazer testes no Atlético, e os que fosse aprovados, morar na Cidade do Galo. O que acabou não indo para frente, por conta de orçamento. Em 2013, o Atlético já tinha sido Campeão da Libertadores, e Alexandre Kalil, então presidente do clube, tinha uma vontade de fazer um filme sobre a história do Atlético. Kalil convidou os diretores, Helvécio Marins e Sérgio Borges, para uma conversa e aí foi dado o pontapé inicial para a produção do filme.

O filme conta desde como surgiu o Atlético, passando pelas suas maiores conquistas, assim como suas maiores frustrações, com depoimento de vários ex-jogadores, técnicos e dirigentes que passaram pelo clube.

Nossa reportagem esteve na pré-estreia do filme, e conversou com o diretor Helvécio  Marins, que além de tudo, é um torcedor atleticano raiz, de arquibancada, e que contou um pouco sobre o objetivo do filme.

É um filme histórico. Tem muito essa questão de ser um documento histórico e eterno para o Atlético, e para todos os atleticanos. Então, esse filme é um filme para você, para o seu filho, seus netos, seus bisnetos, para o seu avô. É uma coisa muito valiosa. Acho que, em qualquer lugar do mundo que o Atlético for, não tem cartão de visita melhor do que um filme desse. Porque nossa história é linda demais. E acho que ela está retratada com uma certa fidelidade, mas isso quem vai dizer é a  ” Massa atleticana”.

Helvécio destaca, que o filme foi um grande trabalho de pesquisa, e conta com imagens inéditas, conseguidas até no exterior. E que, foi feito um grande esforço, para que o filme retratasse o mais fiel possível, a história grandiosa do Galo.

Eu já me considerava uma pessoa que conhecia muito a história do Atlético, mas depois desse filme, eu conheci mais ainda. Foi um trabalho de pesquisador, de estudioso mesmo. Foi um trabalho realmente gigantesco. É a memória viva. O Brasil como um todo, não sabe muito bem preservar sua memória. A importância de preservar a memória áudio visual, fotográfica, sonora de um país de uma história. Esse filme ele é muito plausível para o Atlético nesse sentido. Porque o Atlético tem num documento só, claro que falta um detalhe ou outro, a gente fez todo o possível para ser o mais fiel a essa história tão bonita.

O diretor  afirma, que o Atlético largou na frente, e que nenhum outro time do Brasil, e talvez do mundo, tem um documentário assim. E aproveitou, e deixou uma mensagem para a torcida atleticana.

Uma mensagem pessoal minha, é para a torcida ir assistir o filme. Ninguém vai sair perdendo com isso. Não tenho nenhuma dúvida nisso. Como diretor, eu prefiro que cada um, saia com seu olhar, com sua percepção. E acho que cada um vai carregar uma coisa diferente. Cada torcedor tem uma memória de alguma coisa, e eu acho que o filme, de alguma forma, ele contribui, ou para trazer de volta alguma memória, ou para atiçar alguma coisa do futuro. Acho que o que eu mais sonho é as pessoas gostem do filme e principalmente venham ver o filme. Eu acho que o Atlético ele larga na frente de todos os clubes do Brasil e talvez do Mundo. Tem times que tem filmes sobre suas conquistas, mas um documento sobre sua história, é muito raro. Eu acho que o Atlético vai fazer escola. Vários clubes no Brasil e no Mundo vão imitar o Galo.

Mesmo com o Atlético bem próximo de conquistar dois títulos, do Brasileiro e da Copa do Brasil, o diretor não pensa em um futuro filme sobre essas conquistas, ele deixa o seu lado torcedor falar mais alto.

Eu não quero nem saber de filme. Eu quero é ser campeão. Depois, filme dois, três, é outra história. Mas eu quero é ser campeão.

“Lutar, Lutar, Lutar” é uma produção Canabrava, Fractais, Fred Melo Paiva e ESPN, em co-produção com Anacoluto Filmes e Olada e com o patrocínio da ESPN, BMG e Ancine/ Governo Federal.

 

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