Godin diz estar preparado e ansioso para voltar a disputar a Copa Libertadores da América

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FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO

O Atlético estreia hoje na Copa Libertadores do América, às 21h, contra o Tolima, em Ibagué, no interior da Colômbia. Essa é a 12ª participação do Galo no torneio.

Uma das novidades no grupo de jogadores que viajou para a Colômbia, é o zagueiro Godin, que ficou fora da decisão do Campeonato Mineiro por ter sentido dores no joelho. O zagueiro se diz recuperado, e pronto para jogar, se o técnico Mohamed quiser.

Estou bem. Já vinha com alguns incômodos. Uma tendinite há algum tempo. E decidimos, juntamente com o departamento médico da seleção, e o departamento médico do Atlético, tirar uns dias para fazer um pequeno tratamento e melhorar. Sabendo que, de agora em diante, haverá muitos jogos pela frente e não há mais tempo para descansar.

O Atlético gastou quase 12 horas de viagem para chegar ao local do jogo de logo mais. Godin afirmou que está acostumado com as viagens e está ansioso para voltar a disputar o torneio, depois de 15 anos.

As viagens são parte dessa Copa. Na América do Sul temos viagens longas. É cansativo, jogar fora de casa, voltar e jogar outro campeonato. Mas já estou acostumado e eu gosto. Estou com muita vontade de voltar a jogar a Libertadores. Já tem muitos anos que não tenho essa emoção, essa sensação de tê-la jogado. É com grande entusiasmo, que eu quero voltar a jogar, e poder lutar por um título tão importante, a nível continental. O Atlético é um dos favoritos, e vai lutar, e batalhar para tentar ficar com o troféu.

Em relação a chegada de Alonso, e a boa fase de Nathan Silva e Réver, se isso poderia atrapalhar a sua continuidade entre os titulares, Godin respondeu que quer jogar, mas se tiver que ficar no banco, continuará ajudando o time.

Essa é uma pergunta para o treinador. O que eu tento é estar o melhor possível fisicamente, e ajudar a equipe em tudo que posso. Se eu tiver que jogar, melhor, e se em alguma partida eu não jogar, eu sempre estarei contribuindo da mesma forma, com mentalidade positiva. Aqui o mais importante é que o Atlético vença. Acima de quem jogue, dos nomes. Se há algo diferente esse ano, e ano passado, é o grupo forte que temos. E cada jogador, que teve que jogar, contribuiu com qualidade e melhorou o que se estava fazendo dentro de campo. Da minha parte, vou tentar contribuir com tudo que puder, dentro e fora de campo, onde me envolve.

Questionado se por causa da experiência e do idioma, se a dupla Alonso e Godin, levaria vantagem para atuar no jogo de hoje, Godin afirmou que não sabe, mas que quer jogar e essa é uma missão do treinador Mohamed, escolher quem vai jogar.

Não sei. A verdade é que não sei. Está claro que quero jogar, quero jogar sempre, como com certeza meus companheiros também. E essa missão é do treinado, escolher quem tem que jogar. A melhor coisa que pode acontecer aos treinadores, e que tenham muitos jogadores em bom nível, para escolher. Porque, haverá muitos jogos, muitas viagens, muito desgaste, e vamos precisar de 100% de cada um, para, como disse antes, ganhar cada partida, que é o mais importante, acima de quem joga.

Mesmo com a diretoria deixando claro, que o sonho é a conquista da Libertadores nessa temporada, Godin acha que o Brasileiro tem que ser a prioridade do time.

Eu disse, quando cheguei ao Atlético, que para mim, o torneio mais importante é o Brasileirão. É o torneio que define a regularidade da equipe. É o pão de cada dia. E estar competindo no Brasileirão, estar forte, faz você chegar bem em partidas como as da Libertadores, como as da Copa do Brasil. Então, o Atlético tem a experiência do ano passado, que saiu do torneio sem perder uma partida, saiu invicto. Porque um dia, você pode ter um dia ruim, um detalhe, um erro, a favor, ou contra, que pode decidir uma partida. Então, no Brasileirão não se pode descuidar, deve ser sempre a prioridade, e ir atrás do sonho da Libertadores. Mas asseguro que, quanto melhores os resultados que a equipe tiver no Brasileirão, que é o torneio da regularidade, melhor vamos estar preparados para enfrentar partidas da Libertadores, que variam a cada jogo. É um mundo diferente, são partidas diferentes. São finais, porque o rival também joga muito, e num dia ruim, você pode ficar fora, e ser eliminado da Libertadores. E se você parar de priorizar o Brasileirão, você fica sem nada. Então, temos que focar em cada torneio, mas o Brasileirão é torneio mais importante com certeza.

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