FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO
O momento atleticano é bastante preocupante. Se fora das 4 linhas o clube alvinegro vive momentos decisivos, prestes a votar pela aprovação ou não da SAF, dentro de campo a equipe está em “queda livre”.
Com nenhuma vitória nas 7 últimas vezes em que entrou em campo, a equipe mineira viu a desconfiança do torcedor aumentar e a paciência diminuir. No empate da última segunda-feira (17), diante do Goiás, não foi apenas o resultado que não agradou, mas a fraca atuação. O Atlético chutou apenas uma vez na direção do gol defendido por Tadeu, em cobrança de falta de Hulk, de longa distância.
Após a partida, Felipão falou da qualidade do Goiás para justificar a baixa produção da sua equipe:
Produzimos pouco ou não o esperado, porque o outro time produziu bem. Nós tínhamos um adversário pela frente que dificilmente aqui dentro (Estádio da Serrinha) será batido nos próximos jogos. Vocês vão ver que a equipe do Goiás não é essa equipe que vem com doze, treze pontos (no Brasileiro), mas que vem jogando razoavelmente bem.
Os números do trabalho de Luiz Felipe Scolari, até aqui, são críticos. Em 6 partidas no Atlético, a equipe mineira atingiu 22,2% de aproveitamento apenas. São 4 empates e duas derrotas. Apenas 5 gols marcados e 7 sofridos.
Dos 15 pontos possíveis no Campeonato Brasileiro, o Atlético de Felipão conquistou apenas 3. Um aproveitamento de 20%. Em modo de comparação, o América, lanterna da competição, tem 21% de aproveitamento. Quando o experiente treinador chegou ao Galo, a equipe ocupava a 4ª colocação da liga nacional, com 18 pontos. Eram 6 a menos que o líder Botafogo. Quase um mês depois, o Atlético caiu para a 12ª colocação e viu a diferença para a equipe carioca chegar a 18 pontos.
O que vem pela frente
Se o atual momento alvinegro não é bom, a sequência que a equipe terá pela frente preocupa ainda mais. Além das duas decisivas partidas diante do Palmeiras, pelas oitavas de final da Copa Libertadores, o Galo enfrentará o Grêmio (3º) e São Paulo (4º), fora de casa, e o Flamengo (2º) em Belo Horizonte pelo Brasileiro.