FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO
A vitória atleticana na noite do último sábado (29), no Independência, sobre o Athletico-PR por 2 x 1, trouxe um sentimento de alívio no Galo. O clube não vencia desde 12 de abril, quando superou o Brasil de Pelotas na Copa do Brasil, pelo mesmo placar, no Mineirão. De lá para cá, a equipe somava 4 jogos, com duas derrotas e dois empates.
Com o triunfo sobre o Furacão, o Atlético chegou a 4 pontos no Campeonato Brasileiro, assumindo a 9ª colocação (restam ainda 4 partidas para o encerramento da 3ª rodada). Após o jogo, o técnico Eduardo Coudet conversou com a imprensa e foi questionado entre outros assuntos, sobre as ameaças que Vargas recebeu de uma torcida organizada, sobre Hulk e muito mais.
O treinador começou a coletiva fazendo a sua tradicional leitura do jogo:
Fizemos um grande primeiro tempo, onde o placar ficou curto referente ao volume de jogo e todas as chances que o time criou. No segundo, eles tomaram mais conta da partida e trocaram o sistema, assim como nós, para tentar complicá-los. Não aproveitamos mais oportunidades para matar o jogo, mas tínhamos como adversário um grande time. Saio contente, mesmo sem querer levar o gol, pois estávamos bem. Em linhas gerais, se tem coisas para corrigir, mas muito para se repetir.
Sobre a marcação alta apresentada na primeira etapa, o argentino falou:
Era a estratégia para este jogo. Nós estamos acostumados a jogar com a linha defensiva alta. No início da partida, queríamos fazer a diferença, jogando em casa com o nosso torcedor.
Quando questionado sobre Hulk, Coudet respondeu:
É o Hulk! Ontem (sexta) também eu tentei tirá-lo do treino para descansar. Mas ele quer sempre treinar e treinar, quer correr, quer chutar a bola. É o que o mantém no nível que ele tem, muito competitivo. A cada gol, ele me ganha um vinho e amanhã irei pagar. Fico muito contente. Ele finalizou bem, conversei com ele, com dor normal, mas vamos cuidar porque precisamos dele quarta que vai ser um jogo muito importante.
Questionado sobre as ameaças sofridas por Vargas após o empate contra o Brasil de Pelotas, o treinador ressaltou a importância que o chileno tem no elenco alvinegro:
Eu não sabia, não quero cortar a pergunta, mas eu não sabia. O centroavante e neste caso do Vargas, quando tem erros de possibilidade do gol, ele fica muito chateado de não poder fazer o gol. Se tenho que falar o que eu acho, não da ameaça, mas esportivamente, posso mostrar que foi o jogador com mais metros e com alta intensidade do último jogo. Teve duas chances e errou o gol, mas continuamos confiando nele e vamos trabalhar. Precisamos muito dele!