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Coudet fala sobre vitória, explica escalação e comenta sobre formação com três atacantes

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FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO

A vitória diante do Brasil de Pelotas, por 2 x 1, fez com que o Atlético desse um passo rumo a classificação as oitavas de final da Copa do Brasil. Mas para quem esperava um show atleticano, enfrentando uma equipe da série D do Campeonato Brasileiro, acabou assistindo a um jogo muito disputado, que acabou tendo os 3 gols oriundos de bola parada.

Após a partida o técnico alvinegro, Eduardo Coudet, comentou sobre o jogo e explicou a escalação inicial, poupando alguns titulares:

Sempre falo, é muito difícil quando qualquer time fecha a última linha, jogando em espaço muito curto e baixo. Ainda assim, nós tivemos 24 chutes a gol. Podemos melhorar. O campo está muito ruim também, não ajuda neste tipo de jogo, que você precisa acelerar. Mas voltamos a ganhar! Iniciamos hoje com os jogadores que melhor estavam preparados para o jogo. Tomei muito cuidado em conversar com o Departamento Médico para saber quem estava recuperado ou não. Tivemos um alto desgaste no último domingo.

Coudet foi questionado sobre a utilização da formação com 3 atacantes. Sobre o assunto, o treinador respondeu:

Nós finalizamos com dois pontas, com Pedrinho e Pavón por fora. Finalizamos no 4-3-3. Para iniciar o jogo, eu achei que poderíamos ter duas presenças na área, que poderíamos iniciar assim. Achei que o Pavón poderia nos ajudar a fechar o jogo. Se começássemos com ele, depois ficaria mais difícil.

O Galo voltou a sofrer gol de bola parada, algo que já vinha acontecendo desde o início da temporada. Coudet explicou os motivos:

Não somos um time com muita altura e hoje, eles (Brasil de Pelotas) tinham jogadores para o jogo aéreo. O rival, com menor qualidade, aposta tudo nisso. Nós sabemos, tomamos as precauções, mas é difícil, existe o mérito do rival também. Seguimos trabalhando, mas vale lembrar que fizemos um gol de bola parada também (escanteio). Hoje eles tiveram a virtude naquele lance de bola parada e nos também.

O treinador ainda falou sobre outro problema enfrentado pelo seu time: o desperdício de chances claras. Confira:

Sempre treinamos para melhorar isso (finalizações). Mas o mais importante é que estamos criando. Contra o Libertad não fizemos um bom jogo, mas não foi para perder. (Contra o América) Com um jogador a menos, tivemos que baixar as linhas e saímos da partida criando a chances mais claras. Quando enfrentamos um rival que joga com as linhas mais baixas, que se defende bem, gerar oportunidade é difícil. Acho que sempre podemos jogar melhor, mas volto a falar, esta partida era muito difícil pela prévia (jogo contra o América).

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