
FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO
O Atlético enfim voltou a vencer. Depois de 3 partidas sem marcar, onde obteve dois empates e uma derrota, a equipe mineira derrotou o Juventude, no Mineirão, e “respirou” na disputa por uma vaga para a próxima Copa Libertadores da América.
Agora, faltando 4 partidas para o encerramento do Brasileirão, a equipe mineira ainda tem a disputar dois jogos em casa e dois fora. Pesa ainda nesta reta final, dois confrontos diretos na briga por uma vaga na principal competição sul-americana. O São Paulo, próximo adversário, tem um ponto a menos que o Galo e, na sequência, o Botafogo, que possui 4 pontos a menos.
Na entrevista coletiva, após a vitória no Mineirão, Cuca falou sobre isso entre outros assuntos.
Entretanto, o técnico atleticano começou falando sobre a partida, enfatizando mais uma vez, o alto número de chances criadas e desperdiçadas pelo seu time no jogo:
A gente sai contente do jogo, com os 3 pontos, que é o mais importante neste momento. A atuação no primeiro tempo foi muito boa, mas tivemos aquele velho problema que a gente conduz nessa temporada: a perda excessiva de gols. Um jogo que você tem o controle total, mas a qualquer momento você pode sofrer o empate, como o Juventude teve duas chances. Eu falei no intervalo, “precisamos fazer o segundo, o terceiro gol e matar o jogo”. A partida estava propensa a isso, tínhamos total controle das ações.
O treinador foi questionado sobre a quantidade de escanteios que o o clube teve nesse Brasileirão e o baixíssimo aproveitamento do time:
Você cria mecanismos com jogadas curtas, tirando o adversário da zona de conforto, atraindo-o para fora da área para abrir espaços… Mas isso é muito oriundo da batida, ela ser bem oferecida e do jogador que tem o potencial de vir buscar essa bola. No ano passado a gente fez bastante gols com esses mesmos jogadores, com a mesma batida. Então é difícil explicar essa situação, por mais que você treine e estamos treinando todos os dias, é difícil explicar.
Cuca também respondeu se houve nervosismo dos jogadores em campo após o pênalti desperdiçado por Nacho, no início do segundo tempo:
São jogadores experientes, não chega a ser um nervosismo. A gente tem que dar velocidade a bola! Tivemos o lance que fica perigoso, que a gente foi lento com a bola no pé. Nossa zaga foi lenta com a bola no pé. Tira do pé bom e passa pro pé ruim, aí você acaba errando o toque, vem o murmúrio, aí você acaba perdendo a confiança. Quanto mais simples você for e mais simples você tiver, você vai errar menos e não fazer o time sofrer.
Para finalizar, o técnico alvinegro falou sobre uma possível pontuação necessária para que o Atlético atinja a meta de chegar a Copa Libertadores de 2023:
Os números nunca são exatos, mas você tem parâmetros. Então, quando você analisa o campeonato, você tem que buscar 4, 5 campeonatos atrás e ver quantos pontos teve o 6º colocados. Nisso, você vai ver 58, 59, 60 pontos. Nos hoje temos 51, junto do Athletico-PR, o São Paulo 50, o Fortaleza 48, Botafogo 47, América 46. Acho que são essas equipes que brigam pelas vagas restantes.
O Atlético volta a campo na próxima terça-feira (01), quando enfrenta o São Paulo, no Morumbi, às 21h30.