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Cuca fala das viradas do Atlético no Brasileiro e sobre o sonho de chegar a Seleção

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FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO

Cuca vive mais um grande momento na sua carreira. Após ser vice-campeão da Libertadores no ano passado, com o Santos, agora conquista um título Brasileiro, quebrando um jejum de cinquenta anos do Atlético.

O treinador que chegou ao Galo sob desconfiança de alguns torcedores, que usaram as redes sociais para se manifestarem contra a sua vinda, agora é quase uma unanimidade entre a torcida atleticana. Um treinador que veste a camisa, que comemorou cada gol, cada conquista, com muita vibração e quando pode, até correu para a torcida.

Em entrevista, ontem à noite, ao programa Bem Amigos! Cuca falou sobre as dificuldades que o time enfrentou no campeonato brasileiro e relembrou das viradas do time na competição. Todas importantíssimas para essa grande conquista. Destacou as duas últimas, contra o Fluminense e o Bahia, que confirmaram o título tão esperado.

Foram duas viradas fantásticas e tiveram mais. Teve a com o Cuiabá, que nós saímos atrás com o gol contra, teve com o Santos. Foram 7 viradas. Com o Fluminense, eles lutavam por uma vaga na Libertadores e saíram na frente com um gol de cabeça. A virada no Bahia, acho que foi o Rodrigo Caetano que me perguntou, quando estava 2 x 0, o que eu pensei. Bem, na verdade eu pensei que havia ferrado tudo. Afinal, você está na Fonte Nova cheia, 2 x 0 para o Bahia, eles lutando para não cair. Um jogo super decisivo. Aí tem aquela história, ou você vai tomar o terceiro e dependendo o quarto, ou você faz o primeiro para entrar no jogo. E a gente fez o primeiro, que foi o gol do Hulk. E aí muda totalmente. A moral passa a ser sua, você fica com o emocional lá em cima e o adversário fica com receio. E nós, em três minutos, veio o segundo e o terceiro. E quando acontecesse isso, é porque é para você ser campeão mesmo.

Cuca relembrou, que os gols de Keno contra o Bahia, surgiram em uma situação que ele trabalhou muito na cabeça do jogador, que era a questão do posicionamento dentro do campo.

Eu trabalhei muito a cabeça do Keno, para ele largar a ponta esquerda aberta, para vir trabalhar por dentro também. E ele fez os dois gols ali, que é na figura do segundo atacante, quase um centroavante, ali entrando. O Hulk puxou um pouco para frente, e uma ele dá para o Nathan, que serve o Keno. E se o Keno fica lá aberto na ponta, ele não ia ter a condição de finalizar. E ele é um exímio finalizador. Ele sabe finalizar. Quando ele fez esses dois gols, aí foram os dois gols do título. Porque era um jogo muito encardido, e foi uma vitória emblemática, que vai ficar marcada como a vitória do título.

Questionado se tem o sonho de chegar a Seleção Brasileira, o treinador atleticano declarou que esse é um sonho de qualquer profissional, mas destacou, que está muito feliz com o desempenho do Atlético no brasileiro e com o trabalho que vem realizando.

Lógico. O futebol ele é momento, para todo mundo. Hoje ele é uma situação, amanhã ele muda completamente. A gente tem entender, e respeitar isso aí, para qualquer profissional. Eu hoje estou muito feliz, muito feliz, com o Galo tem no campeonato. A gente tem 84 pontos, podendo chegar à 87. E ser o segundo time que mais pontuou nos pontos corridos, ficam atrás do Flamengo de 2019, do Jorge Jesus. A gente está muito feliz com tudo isso. Lógico que o sonho de qualquer profissional, seja ele jogador, diretor ou treinador, é a conquista maior que é você ser um comandante de uma seleção. Mas eu não tenho isso como uma utopia. Eu vejo isso com muita naturalidade. Eu estou muito feliz , em estar fazendo os trabalhos que estou fazendo no clubes. E para mim, está maravilhoso. Eu só tenho que agradecer a Deus, por tudo que ele tem me presenteado na minha vida.