Dívidas bancárias sobem e preocupam no Atlético

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FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO

A situação financeira atleticana é grave, isso já não é segredo pra ninguém. Com uma dívida que “ronda” a casa de R$1,4 bilhão, o clube faz, cada vez mais, engenharias para não ficar em atraso com funcionários, credores, clubes, fornecedores entre outros.

Para isso, a maneira a curto prazo, achada para resolver tais problemas, foram os empréstimos bancários. A reportagem do Portal Deus Me Dibre confirmou, após publicação do influenciador Lucas Tanaka, que a a dívida atleticana com os bancos, quase dobrou entre janeiro e dezembro de 2022.

A dívida que era no primeiro mês do ano passado, de R$377 milhões, bateu R$628 milhões ao final de 2022.

A justificativa da cúpula atleticana para todo esse crescimento, são as dividas que o clube foi “acumulando” ao longo dos anos e que começaram a “estourar” mais recentemente. Foram ações na justiça, FIFA… coisas que fizeram com que o Atlético precisasse recorrer a tais instituições.

Por conta desse valor tão alto, com muitos juros, a diretoria alvinegra enxergou, no Diamond Mall, uma saída para começar a quitar e finalizar tais cobranças. Quem confirmou isso foi Bruno Muzzi, CEO do Atlético, em entrevista ao portal Superesportes, no princípio de setembro:

A gente precisa, o quanto antes, acelerar essa questão do shopping para poder ir quitando esses empréstimos, tirando juros e ir sanando essas questões de Fifa, por exemplo, de agentes, que exercem uma pressão grande na gente. Então, a gente precisa organizar isso o quanto antes.

Entretanto, a venda do shopping que já estava praticamente acertada, pelo 49,9% que o Atlético detinha, acabou caindo para 24,95%. Com isso clube mineiro receberá R$170 milhões, que será pago da seguinte maneira: R$68 milhões à vista e R$102 milhões em 12 parcelas de R$8,5 milhões.

O Atlético espera, nos próximos meses, anunciar a venda do percentual restante.

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