
Fala, massa!
Logo mais tem rodada dupla no Independência e acredito ser necessária e urgente a entrega do Troféu Marmota para o mané que montou o calendário de jogos do campeonato brasileiro desse ano. Tudo bem que o jogo preliminar não é lá essas coisas e provavelmente a administração da Arena Independência não terá muito trabalho – praticamente quase nenhum – pra manter tudo organizado para o card principal da noite, mas ter dois jogos da Série A num mesmo estádio separados por um curtíssimo espaço de tempo é bizarro e engraçado ao mesmo tempo. Na real só serve mesmo é pra desobedecermos o estatuto do idoso e zoar a cara da torcida do mequinha, provando mais uma vez que quem manda naquela porra de estádio somos nós e ponto final.
Falando em idoso, o Vozão será nosso adversário de hoje e traz como únicos destaques o uniforme novo e o técnico Lisca, conhecido nacionalmente por suas performances mambembes à beira do gramado. Há quem diga que enfrentar o Ceará é a fase bônus do Brasileirão 2018, uma vez que os caras só levaram ferro no campeonato e cumprem com louvor a vergonhosa missão de carregar a lanterna da competição nacional. Sabe aquele jogo em que empate é derrota? Então… é esse. A fase do Vozão é tão tenebrosa que o time cearense não sabe o que é vitória na Série A desde setembro de 2011, mano. Valha-me, Deus!
O Galo, que não tem nada com isso, precisa passar o rodo hoje para continuar na vice-liderança e cumprir a “Profecia de Sette Câmara”, que bradou aos quatro ventos que estaríamos entre os três primeiros colocados do Brasileirão na parada da Copa do Mundo. Ninguém botou fé na ocasião, mas olha o Galo aí na parte de cima da tabela. Será que o lazarento vai acertar tudo e vamos mesmo acabar gritando o nome dele no final do campeonato? Imagina?
Pra isso acontecer algumas coisas precisam estar em seus devidos lugares, por exemplo, Roger Guedes precisa estar no Galo. Impressionante como a calopsita deu a volta por cima e hoje é peça fundamental no time de Larghi, assim como Tardelli era no time de Roth, em 2009. A diferença é que Guedes conta com companheiros mais qualificados e com uma diretoria que finalmente parece ter saído do coma. Já o Tardelli de 2009 contava com o Mineirão lotado todo jogo. Aliás, essa é outra coisa que precisa voltar para seu lugar de origem para que tudo dê certo: a Massa. Todos nós sabemos que o Galo é outro com a arquibancada lotada, mano. Se o time ainda não é lá essa Brastemp toda que esperamos, só a força da torcida será capaz de fazer esses caras jogarem tudo que podem. Se bobear, até o que não podem. Já vimos isso acontecer diversas vezes e tá na hora de fazermos isso acontecer novamente.
Bora pro Horto que hoje é dia de maldade.
#GaloSempre