FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO
Passada a euforia da grande virada atleticana sobre o Fortaleza, por 3 x 2, na noite do último sábado (25), no Mineirão, muito começou a ser debatido a decisão do treinador alvinegro em poupar mais de meio time titular.
Sobre isso, Antônio Mohamed explicou sua decisão:
Foi uma decisão pensando no cansaço dos jogadores. Tivemos que usar o Vargas por mais tempo que pensamos. Terminou com um incomodo. Foi sempre pensando em minutagem e evitar uma lesão. Pensamos que os jogadores mais fortes, como Rubens, Ademir e Vargas, teríamos no segundo tempo. Tivemos que utilizar antes. Não deu certo. Conseguimos um plano e uma grande virada. Foi isso!”
Antonio Mohamed também comentou sobre a decisão de começar a partida com 3 zagueiros. Opção esta que foi modificada ainda no primeiro tempo, quando o Galo perdia por 2 x 0. Junior Alonso acabou dando lugar a Eduardo Vargas:
A ideia era essa, defender bem no primeiro tempo e no segundo ganhar o jogo. Estamos pensando sempre em não ter mais jogadores lesionados. É uma estratégia, às vezes funciona, às vezes não. Podíamos ganhar no primeiro, o Fortaleza virar e perderíamos. Não dá para saber. O mais importante é que a equipe atuou com personalidade para jogar e sempre foi à frente. O primeiro tempo não foi o que esperávamos tecnicamente.”
Para finalizar, o treinador argentino falou sobre as rotações no elenco atleticano, explicando ainda o grande motivo para não repetir uma escalação:
Vou repetir. Perigoso é que o jogador se lesione. Isso é perigoso. O que eu mais gosto é repetir a equipe. Mas não se pode. Há muitos jogadores lesionados. Já perdemos Keno e outros. Não tínhamos descanso para jogar. Nacho não poderia jogar. Hulk está lesionado. Não poderíamos repetir a equipe”