O Atlético teve uma manhã diferente nesta terça-feira (20). Um dos maiores ídolos alvinegros, o ex-goleiro Victor, multicampeão pelo clube, foi apresentado de maneira oficial como Diretor de Futebol. Victor deixa o cargo de Gerente, que ocupava no Galo desde 2021, quando “pendurou as chuteiras”.
Como não poderia ser diferente do cargo de Diretor de Futebol, entre outros assuntos na apresentação, Victor foi questionado sobre contratações que o Galo ainda tentará fazer nesta janela de transferências.
Questionado sobre a fala do presidente Sérgio Coelho, de que o Galo ainda tentará buscar mais um ou dois jogadores, Victor se “esquivou” e preferiu falar sobre o tipo tipo de contratação que o clube tentará fazer: “Nós temos um departamento de mercado que tem monitorado todas as possibilidades que temos. Trabalhamos aqui no clube para que as contratações sejam certas, nunca de forma aleatória. Nós queremos um elenco competitivo. Não vamos trazer jogador para compor, então o perfil de atleta que a gente traz, é de performance. Queremos jogador para brigar por posição. Queremos elevar o nível competitivo!”.
Até o momento, o Atlético anunciou duas contratações para a temporada. Trata-se de Bernard e Gustavo Scarpa, ambas para o setor ofensivo. Entretanto, após os últimos jogos, alguns torcedores começaram a pedir pela chegada de um zagueiro.
Questionado sobre o tema, Victor falou:
Esse mesmo sistema defensivo que hoje é criticado, é a mesma defesa que foi uma das melhores do Campeonato Brasileiro (2023). Então, se os mesmos jogadores estão aqui, obviamente que temos total confiança. No futebol é questão de ajuste. Às vezes a defesa é criticada, mas o sistema defensivo passa por uma organização coletiva. É isso que temos buscado, cobrado e observado. É a coletividade que gera resultados e sabemos que hoje esse é um ponto que precisamos evoluir.
Idolatria e pressão no novo cargo
Outro ponto abordado na coletiva de apresentação de Victor, foi sobre a exposição que o ex-goleiro terá no novo cargo. Ídolo do torcedor, o novo diretor do clube fez questão de frisar que já tinha muita “responsabilidade” dentro das 4 linhas e que nunca se “omitiu”, nem nos piores momentos. Confira:
Eu tinha exposição quando eu jogava, goleiro é uma grande responsabilidade. Eu nunca me omiti, principalmente nos momentos de dificuldade, de “por a cara pra bater”. Fazendo um paralelo com a nova função, existem semelhanças, mas mudam os interesses e discursos. Mas os objetivos são os mesmo, de sempre buscar o melhor para a equipe. A idolatria já foi conquistada, ela está escrita. Hoje quem está aqui é o Victor Bagy, Diretor de Futebol, e não o “São Victor”.