Em despedida, Rodrigo Caetano agradece Atlético e responde sobre ações na Seleção

Compartilhe

A tarde desta quarta-feira (21) ficará marcada com a despedida oficial de Rodrigo Caetano do Atlético. O diretor, que agora trabalha na CBF, concedeu entrevista coletiva na Arena MRV para fazer também um pronunciamento.

Em suas respostar, o dirigente deixou claro o tom de agradecimento ao Atlético, pelos 3 anos de trabalho no clube. Neste período foram 6 títulos conquistados, entre eles um Campeonato Brasileiro e uma Copa do Brasil.

Caetano começou a coletiva falando sobre sobre a opção em sair do Atlético e aceitar o convite para estar a frente da Seleção:

A tomada de decisão foi pessoal, mas foi muito difícil. Ela foi pessoal e profissional. Todo profissional que milita dentro do esporte, ele almeja chegar na Seleção do seu país. Mas em todos os momentos da minha carreira, nesses 20 anos, o convite veio no clube que tive a maior identificação. Isso por diversos fatores. Claro que as conquistas fideliza muito com o torcedor. Mas como eu disse, a forma como eu fui acarinhado.

Questionado se sua ida para a CBF pode resultar em um olhar mais atento da entidade com o Atlético e todo o futebol mineiro, Rodrigo respondeu:

O fato de ter recebido esse convite, já mostra que existe esse olhar (com o futebol mineiro). A gestão do presidente Ednaldo tem sido bem descentralizada. Eu tive apenas dois dias de trabalho interno, mas notei que o desejo dele é que dentro da CBF estejam os melhores profissionais, independentemente de clube ou estado. Essa democratização é muito importante. (…) Represento o Galo e represento Minas Gerais ao chegar na CBF, mas, obviamente, que lá não posso ter nenhum tipo de identificação. Mas a minha chegada lá, foi por causa do Galo!

O dirigente também falou sobre seus acertos no Atlético:

Acho que nesse período todo, tentamos construir alguns processos. Independentemente do elenco e das conquistas. Eu saio com o clube possuindo uma excelente infraestrutura física, com um processo de contratação e prospecção de atletas, de realocação. Nós conseguimos ao longo dos anos, fazer pequenos, médios e grandes negócios. A vinda de atletas sempre foi dentro do orçamento, mantivemos uma logística impecável para os atletas.

E completou citando alguns erros:

Acho que os erros passam por algumas escolhas equivocadas, que não irei ficar nominando. Mas não ter conseguido dar continuidade de uma temporada para outra com os mesmos treinador. O reinício é sempre doloroso.

Perguntado se já foi possível tomar alguma ação na CBF, Caetano respondeu:

Está tudo muito cedo ainda. As minhas primeiras ações foram absorver as informações, entender como a identidade funciona. É diferente, trabalhar em clube e na CBF. Então não posso dar um passo além ou já chegar com um modelo de trabalho formatado. É preciso fazer um diagnóstico. A vantagem é que teremos tempo. Tirando os dois próximos amistosos, já marcados para março, teremos apenas a preparação para a Copa América. Aí sim, poderemos colocar a nossa “digital” na forma de trabalho.

E finalizou falando sobre a possibilidade da Seleção atuar na Arena MRV:

Eu ainda não conversei. Temos os jogos das eliminatórias no segundo semestre. Isso tem uma decisão institucional e técnica. Não sei como isso será definido e nem em quais “praças”. Mas a Arena MRV é um dos principais estádios brasileiros na atualidade. Então é natural que seja postulante a receber a Seleção Brasileira no futuro.

Compartilhe