FOTO: DIVULGAÇÃO/TV GALO
O presidente Sérgio Sette Câmara participou nesta quinta-feira (10) em uma live realizada pelo perfil oficial do Mineirão no Instagram e entre os assuntos, levantou uma questão polêmica em que insinua um possível favorecimento da arbitragem ao Cruzeiro nas finais dos Campeonatos Mineiros de 2018 e 2019, em que o Atlético foi vice-campeão. A suposta acusação seria por interferência dos ex-dirigentes do Cruzeiro, hoje indiciados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Minas Gerais. O presidente disse:
“Eu não estou aqui colocando em dúvida a arbitragem, mas se nós formos imaginar que aquelas pessoas que estavam à frente do Cruzeiro e hoje estão sendo acusadas aí de um monte de coisa, de formação de quadrilha e etc, que eu não sei, isso aí é só o que dizem, eles estão sendo acusados… Se eles foram capazes de fazer o que fizeram lá no próprio clube, o que essas pessoas não seriam capazes de fazer para poder, às vezes, ganhar um jogo, um campeonato ou coisa parecida?”
O presidente questiona a arbitragem por conta de alguns casos polêmicos que ocorreram, como a não-expulsão do lateral Edilson – que provocou a expulsão de Otero na segunda partida da final de 2018, ainda no primeiro tempo. O Atlético perdeu a partida por 2 a 0 e o Cruzeiro sagrou-se campeão por ter feito melhor campanha no primeiro turno. Já em 2019 o presidente questiona o pênalti marcado em um lance em que a bola bateu no braço do Leonardo Silva – nessa ocasião, o Cruzeiro empatou a partida e por ter vencido o primeiro jogo da decisão, sagrou-se campeão novamente.
Segundo o jornalista João Vitor Marques, do Superesportes, o ex-presidente do Cruzeiro negou a acusação feita pelo atual presidente do Atlético. Wagner Pires de Sá disse: “Na minha parte, inclusive, eu sou muito ético. Se eles merecerem, eles ganham. Não faríamos isso”. A Federação Mineira de Futebol não irá se pronunciar sobre o assunto, uma vez que as partidas tiveram arbitragem de fora do estado.
Beto Guerra