
Foto: José Tramontin/athletico.com.br
Como anunciado na última segunda-feira (19), o técnico Luiz Felipe Scolari já teve o seu nome publicado no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF e poderá, se quiser, estar a frente do Atlético nesta quarta (21), quando a equipe enfrenta o Fluminense, em Volta Redonda, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Certo é que o novo treinador atleticano estará no estádio Raulino de Oliveira, para acompanhar a partida. Entretanto, se vai ser no campo, comandando a equipe, ou em alguma cabine do estádio, ainda não se sabe. Caso Felipão, que ainda não teve nenhum contato com o elenco em treinamento, opte por apenas assistir ao jogo, o auxiliar técnico do clube, Lucas Gonçalves, será o técnico do time.
Essa não será uma novidade para Lucas Gonçalves. Aos 40 anos, o Gaúcho que está no Galo desde 2016, já comandou a equipe alvinegra em outras duas oportunidades, ambas em transição entre treinadores. Em 2021, após a saída de Jorge Sampaoli, Gonçalves esteve a frente do Atlético em 4 jogos, todos pelo Campeonato Mineiro. Foram 4 vitórias e um saldo de 12 gols marcados e apenas 2 sofridos. Já no ano seguinte, após a demissão de “El Turco” Mohamed, o auxiliar foi mais uma vez chamado e comandou o time na derrota para o Corinthians (Brasileirão), no Mineirão, por 2 x 1.
6º Treinador em 2 anos e 6 meses
Nos últimos anos o Atlético tem se notabilizado como um clube que não consegue ter uma sequência no comando técnico. Para se ter uma ideia, Felipão é o 6º treinador da gestão Sérgio Coelho, que assumiu o clube em 2021. Naquele ano, o Atlético contava com Jorge Sampaoli. Após a saída do argentino, Cuca foi contratado. Em 2022 quem assumiu o Galo foi Antonio Mohamed, que demitido no meio do ano, deu lugar novamente a Cuca. Nesta temporada, antes de contratar Luiz Felipe Scolari, o Galo teve Eduardo Coudet.

Vale ressaltar que em 2021, tanto Sampaoli, quanto Cuca, não prosseguiram no clube por opção própria.
Sérgio Sette Câmara
Se Sérgio Coelho está chegando ao final do seu triênio com o 6º treinador, a gestão passada, de Sette Câmara, teve ainda mais mudanças. Foram ao todo 7 treinadores, começando com Oswaldo de Oliveira, em 2018 e passando ainda naquele ano por Thiago Larghi e Levir Culpi. No ano seguinte, após a saída de Levir, o Atlético contou com Rodrigo Santana e Vagner Mancini. Em 2020, além de Sampaoli, citado anteriormente, o Atlético teve ainda Rafael Dudamel.

Daniel Nepomuceno
Com Daniel Nepomuceno a história não foi nada diferente. Foram também 6 treinadores. Levir Culpi acabou sendo o que permaneceu por mais tempo, em toda a temporada 2015. Já em 2016, o Galo teve Diego Aguirre e Marcelo Oliveira. Em 2017, além de Oswaldo, já falado, Roger Machado e Rogério Micale dirigiram o clube.

Interinos
Vale ressaltar que o além desta grande lista, com 17 nomes desde 2015, o Atlético ainda contou com 3 treinadores interinos; Diogo Giacomini (duas vezes), James Freitas e Lucas Gonçalves. Além deles, os já citados Rodrigo Santana e Thiago Larghi começaram também de maneiras interina, antes de serem efetivados.