Finalista! Galo segura o River no Monumental e segue em busca do bicampeonato da Libertadores

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Em um Monumental de Núñez lotado, com uma linda festa, o Atlético segurou a pressão do River Plate para garantir sua segunda final de Copa Libertadores. Em um jogo onde a equipe de Gallardo finalizou 35 vezes, o Galo contou com uma grande noite de Everson e Battaglia que ajudaram o time mineiro a sair da partida com o 0 x 0.

Com a classificação para a final, o Atlético agora espera por Botafogo ou Peñarol, que decidem a outra vaga nesta quarta (30). O Botafogo tem ampla vantagem, após ter vencido o primeiro jogo em casa por 5 x 0. A finalíssima da Copa Libertadores será no dia 30 de novembro, em jogo único, no mesmo Monumental de Núñez.

ESCALAÇÕES

Atlético

O Galo, sob o comando de Milito, foi à Argentina com o mesmo time que venceu a primeira partida por 3 x 0 na Arena MRV, em Belo Horizonte. A novidade entre os relacionados foi Matías Zaracho, recuperado da lesão que o afastou dos gramados em agosto, que viajou com a equipe para Buenos Aires, mas seguiu sem ser relacionado.

Assim, o Atlético foi escalado com:

River Plate

O River, de Marcelo Gallardo, buscando o resultado, contou com os reforços de Kranevitter (volante) e Acuña (lateral), ambos relacionados para o primeiro confronto em Belo Horizonte, mas que, por condições físicas, não atuaram. Com o foco em diminuir a desvantagem, Gallardo optou por Meza e Solari (que entraram na segunda etapa em BH) em um meio de campo mais ofensivo, que não pôde contar com Nacho Fernández, poupado devido a uma fadiga muscular.

Desta maneira, a equipe argentina foi a campo com o seguinte time:

O JOGO

Empurrado por uma festa maravilhosa nas arquibancadas, o River foi ao ataque buscando o resultado e pressionando muito o Atlético, chegando forte na área mineira, apostando em cruzamentos e finalizações de média e longa distância.

Em uma pressão intensa, o time argentino manteve-se ofensivo durante o primeiro tempo, enquanto o Atlético se contentava em resistir as investidas do River Plate, com pouquíssimas oportunidades para sair jogando.

O Galo teve pouco a bola nos pés e suas poucas chances foram em lançamentos para Deyverson. Em um desses lançamentos, o camisa 9 teve a melhor chance do Atlético na etapa inicial, ficando cara a cara com Armani, mas parando em uma bela defesa do goleiro argentino.

O time de Gallardo dominou o primeiro tempo, aproveitou a posse de bola (67%) e tentou criar suas chances. Foram 16 finalizações, embora muitas sem grande perigo.

A segunda etapa trouxe mudanças, Milito colocou Saravia no lugar de Lyanco, que estava pendurado após receber um cartão amarelo.

Logo nos primeiros minutos, o Atlético teve outra rara chance de gol, com Scarpa finalizando no travessão. No rebote, a bola sobrou para Deyverson, que finalizou para boa defesa de Armani. O Atlético voltou melhor, mantendo mais a posse de bola, limitando as oportunidades de ataque do River.

O time argentino voltou a ameaçar com Echeverri. A jovem estrela argentina passou por Alonso e ficou cara a cara com Everson. Na finalização, o meia parou em grande defesa do arqueiro alvinegro. Com o avanço do cronômetro, o River Plate aumentou a pressão, levando mais jogadores à área e apostando nos cruzamentos.

Embora sem dominar, o Atlético esteve mais presente no ataque na segunda etapa. Ainda assim, o River seguia ofensivo, com cruzamentos e finalizações de fora da área que exigiam atenção de Everson.

O time de Gallardo tentou por 90 minutos, finalizou muito (35 chutes ao gol) e teve uma posse de bola avassaladora de 68%. No entanto, o Atlético de Milito foi irrepreensível, segurando a pressão argentina e garantindo a classificação sem sofrer gols para sua segunda final de Libertadores.

O QUE VEM POR AÍ…

Em uma semana cheia de decisões, o Atlético enfrenta o Flamengo no domingo (03), no Maracanã, pelo primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil. Na busca pela “Glória Eterna”, resta agora apenas o último degrau: a finalíssima, marcada para o dia 30 de novembro, no Monumental de Núñez, na Argentina.

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