FOI DADA A LARGADA NA JANELA DE TRANSFERÊNCIAS DO ATLÉTICO

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IMAGENS: DIVULGAÇÃO/ATLÉTICO

Quantos jogos do campeonato paraguaio você assistiu nos últimos meses? Pois é, eu também não vi nada. Vez ou outra confiro aquelas peladinhas da Premier League, Messi na Espanha, Cristiano Ronaldo na Itália, jogos em que não dá para sonhar com contratações para o Galo. “Oh, Sette Câmara esse tal Pogba arruma o meio campo ali, hein” …

Para assistir ao campeonato paraguaio, chileno, equatoriano etc. é preciso amar o futebol, ter (muito) tempo livre e ser dono de uma excelente memória para ter a capacidade de avaliar nomes quando são citados em especulações no Brasil. Não é meu caso.

Sendo assim, fica impossível avaliar os reforços oficializados pelo Atlético até o momento. O que dá para afirmar é que Rui Costa segue o perfil de apostas praticado pelos antecessores no cargo. Nomes acompanhados de interrogações, uma incógnita do que podem agregar ao clube e como se encaixariam no estilo de jogo de Santana ou de um possível técnico definitivo.

Até mesmo peças que atuam no Brasil, como Vinícius, Guga e Jair, apresentados por Marques, atual gerente de futebol, foram nomes carregados por essas dúvidas. Martín Rea, Tomás Andrade, David Terans, Nathan, Leandrinho, uma lista extensa de reforços que exigiu longas pesquisas sobre as estatísticas dos atletas no Google. Números que podem ser injustos ou maquiar péssimos negócios se você não acompanha de perto os campeonatos em que os jogadores atuam. Poucas assistências podem assustar para um lateral, mas a página não informa se a principal característica do atleta é o setor defensivo.

Como formador de opinião de grande alcance na internet e na TV, não posso cometer a injustiça com a família alvinegra de jogar na fogueira as contratações ou quem contratou, assim como não posso fingir uma falsa empolgação como se eu realmente conhecesse Lucas Hernández e Ramón Martínez. Minha grande preocupação é se Rodrigo Santana participou e opinou sobre as características necessárias para a evolução do elenco atual, já que Rui o coloca como fundamental na continuidade do trabalho, mesmo com outro treinador.

Esperar é a palavra que vale para analisarmos a qualidade dos contratados, assim como tivemos que esperar pela ida de Rui Costa ao mercado, já que era fundamental que ele entendesse primeiro como funcionava o Atlético internamente. É característica do diretor a busca de soluções no mercado sul-americano, mas o limite de gringos entre os relacionados indica que teremos mais despedidas, além de Martín Rea.

Mesmo que o departamento de futebol tenha avaliado exaustivamente Ramón Martínez e Lucas Hernández, nossas experiências potencializam o já tradicional jeito mineiro de ficarmos desconfiados.  A chapa vai esquentar ainda mais nas próximas semanas e ficamos na torcida por nomes que definiremos como exclamações!!!

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