
A vitória por 2 x 1 diante do Rosario Central, da Argentina, garantiu ao Atlético a primeira colocação do grupo G da Copa Libertadores e o 100% de aproveitamento nas duas primeiras rodadas.
O placar foi construído graças aos gols de Gustavo Scarpa, no primeiro tempo e Paulinho, no segundo. Malcorra descontou para a equipe argentina.
Entretanto, o que tem mais chamado a atenção não são os resultados atleticanos, mas, sim, o desempenho da equipe. Desde a chegada do técnico Gabriel Milito, o Atlético tem deixado de tentar atuar com as linhas mais baixas e fazendo ligações diretas. Agora, em muitos momentos a equipe pressiona o adversário no seu campo de defesa, além de tentar construir suas jogadas com triangulações e passes curtos.
Após a partida o atacante Hulk foi questionado sobre a nova forma com que o Atlético tem jogado, em comparação ao que vinha sendo desempenhado com Felipão e falou:
Até por respeito e respeitar hierarquia, não dá para fazer comparação entre treinadores. Cada um tem suas qualidades e seus defeitos. O Felipão é um cara que merece todo o respeito por tudo o que conquistou, por onde passou foi vitorioso. Eu aprendi muito com a passagem dele aqui. O Milito tem a suas ideias que são espetaculares também. É um cara jovem que joga junto também. Estão ali no campo correndo, gritando, participando. Ele consegue passar isso tudo para os jogadores. É um cara muito ousado na parte tática, não é atoa que fez aquelas modificações contra o Cruzeiro.
Perguntado sobre a sua substituição no meio do segundo tempo, o camisa 07 respondeu:
O Milito já tinha conversado comigo no intervalo. Me falou para jogar mais uns 20, 25 minutos, para depois dar uma descansada para o jogo de domingo, que é uma partida importante também. Eu falei que era tranquilo, que era bom que daria para descansar um pouquinho mais e chegar no domingo com a máxima força também.
Alan Franco

Quem também falou após a partida foi o volante Alan Franco. Titular no Galo nas 3 últimas partidas, o equatoriano falou sobre a necessidade de se adaptar ao que o treinador pede: “Eu sempre busco trabalhar e estar à disposição do corpo técnico. Em cada jogo tenho tido a oportunidade de atuar de uma maneira diferente. Seja de volante, segundo volante ou meia. Então é adaptar ao que o Milito me pede”.
Franco também respondeu sobre o espírito do time na Libertadores:
Todo mundo sabe que a Libertadores você precisa jogar de outro jeito, de outra forma. Então hoje foi isso! Quando tivemos que jogar, jogamos e quando tivemos segurar um pouco, seguramos. Quando precisamos lutar para conquistar a vitória, fizemos isso!