Hulk exalta o que pode deixar o Galo mais perto da classificação na Libertadores: “Confiança”

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FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO

A terça-feira (28) reservou o último dia de preparação do Atlético, na Cidade do Galo, para o decisivo duelo da Copa Libertadores, diante do Carabobo. A partida, que acontece nesta quarta-feira (01), começa as 21h30, no Mineirão.

Com o empate no jogo de ida, na Venezuela, tanto Atlético, quanto Carabobo, garantem a classificação com uma vitória simples. Novo empate, leva a decisão para os pênaltis.

Antes de começar o treinamento, o atacante Hulk, grande estrela atleticana e que não atuou no primeiro jogo por ter testado positivo para COVID, conversou com a imprensa no CT alvinegro. O jogador falou sobre o sonho de conquistar a Copa Libertadores, de como foi assistir o jogo da Venezuela pela TV e muito mais.

O camisa 7 começou respondendo sobre seus números no Galo e do fato de não ter atuado no jogo de ida contra o Carabobo:

É sempre muito bom ter números expressivos em um clube do tamanho do Atlético. Na minha segunda temporada com essa camisa, consegui ter números melhores em relação a primeira. Então espero dar continuidade amanhã, já que acabei ficando de fora do primeiro jogo. Infelizmente, acabei de fora do primeiro jogo. Queria muito ter viajado, jogado e ajudado meus companheiros, mas não consegui, por ter testado positivo para a COVID. Agora estou bem, 100%, estamos todos focados para esse jogo, para se Deus quiser, garantir classificação para a próxima fase e ir em busca desse sonho que é nosso objetivo!

E ainda completou…

Sofri pra caramba, em casa, torcendo. É sempre mais difícil quando a gente está do outro lado. É bom quando estamos em campo e podemos dar um pouquinho a mais. Na torcida acabamos sofrendo bastante. Mas foi um jogo muito truncado, já sabíamos que o Carabobo iria se defender, mesmo jogando em casa. Eles se defenderam muito mesmo. No segundo tempo nosso time teve mais controle, teve mais chances, mas infelizmente não mexemos no placar. Dois dias depois, quando o pessoal chegou, já que a viagem foi muito longa, conversando com eles me falaram que o gramado estava muito ruim. Isso acaba dificultando muito as ações, você demora mais para dominar a bola, para acelerar o jogo. Coisa que não vai acontecer amanhã!

Hulk foi questionado sobre o que pode aproximar o time da classificação para a próxima fase:

A confiança! A gente trabalha muito no dia a dia, procuramos aprimorar sempre nossas finalizações e nossas decisões para acertar na hora do jogo. Então precisamos confiar e ter convicção no nosso melhor. Eu tenho que confiar que as decisões que eu tomar vai dar certo, meu companheiro eu preciso confiar nele. Acho que é isso, já que a nível de trabalho, estamos trabalhando muito, desde o primeiro dia da pré-temporada.

Foto: Pedro Souza / Atlético

O atacante também citou o sonho em ganhar a principal competição do continente:

Como já falei, é um sonho grande conquistar a Libertadores com a camisa do Atlético. É algo que converso muito com Deus, pois vejo que esse desejo não é só meu, mas de todos jogadores, familiares e torcedores. A gente sabe da importância da Libertadores. Então espero que estejamos no nosso melhor nível, confiante, porquê assim as coisas começam a fluir naturalmente.

Hulk finalizou explicando sobre o motivo pelo qual o Atlético não consegue fazer placares elásticos contra equipes de menor investimento e tecnicamente inferiores que o clube:

Em todos os nossos jogos, nossos adversário vem para nos encarar como se fosse uma final. Todo mundo quer ganhar ou ter um bom resultado contra a gente. Isso acaba deixando os jogos perigosos, já que independente do seu adversário, se você faz 1 a 0 ou 2 a 0 e continua querendo o 3º ou 4º, você acaba em um contra-ataque tomando um gol e aí tudo vira uma bagunça. Não é fácil controlar. Eu, indo agora para minha 3ª temporada no futebol brasileiro, sei que não vamos encontrar nenhum time bobo. Independente se é um time da 1ª, 2ª ou 3ª divisão do Campeonato Brasileiro, são times que possuem jogadores de qualidade, principalmente lá na frente. Não é que a gente fica segurando o resultado, que o 1 a 0 está bom. Nós queremos jogar bonito, jogar bem.

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