
Amigos, tá osso.
Na partida contra o Vitória o Galo repetiu o show de horrores da última quinta, contra o Vasco, e deu indícios claros de que a vaca tá indo pro brejo e quando até o pastor não acerta nada, aí é que estamos fodidos mesmo. Empatar com o Vasco e perder para o Vitória… putamerda. É impressionante como o Galo comete esse tipo de vacilo contra adversários que flertam com a desgraça e certamente esse é um dos motivos para estarmos na fila do Brasileirão desde 1971. 71, 71, 71… o mesmo número da casa da bruxa na vila do Chaves. Deve ser alguma maldição, só pode.
Já tivemos grandes times brigando pela taça e no final sempre a mesma história: deixamos o título escapar por 4 ou 5 pontos, justamente aqueles perdidos para equipes semi-mortas na competição. Foi assim em 2009. Foi assim em 2012 e 2015. Fica parecendo que o Clube Atlético Mineiro, nascido e criado para o esporte, por vezes se transforma em instituição de caridade. É batata: o time tá na pirambeira, lutando contra o rebaixamento, devendo salário, água, luz e telefone. É só pegar o Galo que a coisa se ajeita. Isso tem que acabar um dia.
Porque só assim vamos lutar pra valer pra ser campeão dessa bagaça e parar de fazer nossa gente passar raiva semana sim, semana não. Assim como nas histórias infantis, toda maldição tem como ser quebrada. E essa do Galo se quebra como?
Não tem sapo a ser beijado, não tem princesa adormecida, não tem maçã envenenada, não tem nada disso. Se bem que poderia fazer aqui uma analogia com com cada uma dessas estórias e a atual situação do time, faria muito sentido. Mas não tô afim de colocar mais lenha na fogueira, todo mundo já sabe dos nossos problemas até os adversários tem usado isso contra nosso frágil esquadrão.
Muitos dizem que esse é um ano de reconstrução, que a coisa seria assim mesmo. Primeiro perdemos o estadual para o freguesão cabuloso. Depois, uma desclassificação vexatória na Copa do Brasil e uma que ninguém conseguiu engolir até hoje, na Sulamericana. A desculpa era o foco total no Brasileirão… meu Deus… imagina se o foco não fosse total?
Os 45 pontos estão logo ali.
Foto: Bruno Cantini / Atlético