Kalil reforça posição contrária à venda do Diamond

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FOTO: BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

O Galo vai “cruzeirar”? O termo associando as finanças do clube ao rival tem sido usado por dirigentes e comentaristas esportivos pelo excesso de gastos do Atlético, enquanto a dívida aumenta a cada balanço divulgado. O valor, cerca de R$ 750 milhões de reais, assusta e a possibilidade de venda dos 49,9% do shopping Diamond Mall é discutida para zerar as dívidas, exceto as tributárias, da instituição.

A outra metade do Diamond foi negociada em setembro de 2017, quando o Conselho Deliberativo aprovou a negociação. A venda foi formalizada em janeiro de 2020 e o dinheiro arrecadado será utilizado para a construção da Arena MRV. Entre centenas de conselheiros, Alexandre Kalil foi responsável pelo voto que alcançou o placar necessário para a venda. “Se shopping fosse bom, o Barcelona tinha cinco”, afirmou o prefeito da capital mineira ao chegar na Sede de Lourdes.

Três anos depois, Kalil parece ter mudado de opinião em relação à manutenção do patrimônio. Em entrevista ao portal Super Esportes, o ex-presidente do Atlético disse ser contra a venda do Diamond Mall. Questionado pelo repórter se era favorável à venda dos 49,9% do shopping, Kalil foi enfático: “Absolutamente não”, concluiu.

Em outubro de 2019, Alexandre publicou no Twitter que a venda não aconteceria enquanto ele estiver vivo. “Quem pensa que vai vender o restante do shopping para pagar dívida… Esperem eu morrer! Kkkkkkkkk Acham que o clube é feito por dementes!”, escreveu.

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