
Fala, massa.
A bipolaridade atleticana é algo que não se explica, apenas se sente. É justamente ela que nos faz ficar putos em uma semana, pedindo a cabeça de todos e chamando o Larghi de estagiário e poucos dias depois pedir pra CBF já entregar a taça pro Galo, campeão brasileiro 2018. O mais engraçado é que grande parte da imprensa profissional esportiva mineira parece também sofrer dessa doença, basta ver e ouvir os programas dessa semana: os que outrora questionavam a competência de Thiago Larghi agora estão lambendo tanto as bolas do cara que a qualquer momento aparece uma ferida no bilau do sujeito. Imagina se tivesse perdido, rs… ê Galo.
Mas não perdeu, carai! É isso que importa! Aliás, não perdeu para o Botafogo, jogando no Engenhão, de camisa branca e com narração do Milton Naves – o famoso pé de gelo. Se isso não é realmente um sinal de que agora vai, eu não sei mais o que pode ser. Ô CBF, anota aí o endereço da sede de Lourdes pra mandar o troféu pra cá, sua lazarenta!
Coincidência ou não, tudo tende a dar certo quando não tem Gabriel e Patric na escalação inicial. Já percebeu? A defesa fica mais sólida, Victor pega mais, o ataque tem segurança para sair e o torcedor fica mais confiante. Claro que uma dupla de volantes fechando a meiúca ali ajudou bastante e Larghi tem méritos nisso. Acertou na escalação do time e foi feliz demais nas substituições durante o jogo. Tá de parabéns.
Agora é torcer para o Galo passar o trator no Vasco, a segunda pior defesa do campeonato, na próxima quinta no Independência. Tá tudo favorável, tá tudo muito bem e é aí que mora o perigo: toda vez que o Galo entrou tranquilo numa partida, se fodeu. Então, nada de moleza, rapaziada.
E vamos nessa, arrancando três pontinhos aqui, outros três pontinhos ali, enquanto o país se preocupa em fazer o desafio deu Dele Alli, que é basicamente o gesto de vai tomar no cu invertido.
Um abraço e é nóis.
#GaloSempre
Foto: Bruno Cantini / Atlético