LEVIR CULPI E OS APROVADOS NO VESTIBULAR DO MINEIRO

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FOTO: BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

Fim do vestibular! Foram trinta e oito atletas utilizados na primeira fase do Mineiro 2019, com Levir apresentando caras novas à torcida, como Alessandro Vinícius, Daniel Penha, Felipe Sousa, Hélio, Igor Reis, Neto e Renan Guedes. Dois goleiros, sete laterais direito, seis zagueiros, catorze volantes e meias, além de nove atacantes foram utilizados na competição.

Contra o Tupynambás, talvez tenha sido o último ou um dos últimos encontros da torcida com vários dos atletas na atual temporada. Alguns retornam à categoria sub-20 com a bagagem de um Mineiro pelo profissional, mesmo que com poucos minutos em campo, mas com rotina diferenciada entre treinos e viagens. Dentre os que ficam, Cleiton terá que contar com suspensões ou lesões de Victor (tá amarrado em nome de Jesus) para voltar a figurar entre os titulares, ainda em 2019. Se destacou nas oportunidades que teve e é o grande favorito para substituir o dono da camisa 1 a longo prazo.

Na defesa, Hulk deixou claro que é preciso buscar um substituto para Fábio Santos no mercado de transferências, sem demora, já para as primeiras rodadas do Brasileiro e em caso de classificação na Libertadores. Iago Maidana se firma como o substituto imediato dos zagueiros, setor onde a quarta vaga segue indefinida com a aposentadoria de Leo Silva e a pouca utilização de Matheus Mancini no estadual. Com os dias contados para o fim do Mineiro, peças como Lucas Cândido devem buscar novos ares. A concorrência no setor é grande, pode aumentar e Lucas quer aproveitar a sequência sem lesões para ter uma minutagem maior. Na ampulheta de Nathan, Leandrinho e Rea, o tempo está acabando e no conjunto da obra não deixarão saudades em Minas. Nathan marcou um golaço em Juiz de Fora e, caso tenha tirado proveito da nova função, pedirá ao treinador do time que o receber no futuro para que nunca mais o coloque como meia novamente.

Por saber que essa pode ter sido a última chance de vários jogadores em 2019, o segundo tempo de Tupynambás e Galo lembrou uma grande peneira no futebol, quando pais e empresários recomendam que os atletas não passem para o coleguinha. Bruninho, Leandrinho e Marquinhos frearam alguns ataques promissores por prenderem demais a bola e se excederem nas firulas. O estreante Papagaio pagou o pato e praticamente não participou da partida, encontrando também uma defesa mais fechada após a expulsão de Salino e com o clube adversário de olho nos resultados das outras partidas para garantir a classificação. A lesão sofrida quando ainda estava com a seleção deixa Papagaio e Geuvânio na mesma prateleira, sem nota na sala para apresentar ao professor, então o prejuízo terá que ser diminuído no Brasileiro, suando duas vezes mais a camisa.

Ainda sobre a 11ª rodada do Mineiro, destaque para a confiança de Alerrandro que pegou a bola na cobrança de pênalti com a frieza de quem bateria em um treino do sub-20. Se comentaristas tentam diminuir a importância dos gols que deixam o atacante na artilharia do Mineiro, Levir analisou por outra óptica, destacando a facilidade que Alerrandro tem na leitura das jogadas, o que o deixa sempre em condições de balançar as redes com um toque na bola. Os elogios de Levir são os mesmos do período de seca do artilheiro, frisando que ele não perdera a técnica que o colocou como um dos maiores artilheiros da base alvinegra nos últimos anos. Se o baixo nível técnico dos adversários contribui, vale reforçar que Alerrandro superou a falta de entrosamento da equipe reserva, o que ficou evidente mais uma vez na vitória sobre o Tupynambás.

Agora a chapa esquenta. Hora de lotar o Mineirão e mostrar que o Galo manda no terreiro. Pra cima deles!

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