“Luto no futebol dura um dia, no outro você já tem que estar pronto pra batalha”, afirma Cuca

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FOTO : PEDRO SOUZA / ATLÉTICO

Com duas derrotas nas três últimas partidas, o Atlético viu a diferença para o Flamengo, segundo colocado, diminuir para 10 pontos na 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. É importante ressaltar que o clube mineiro ainda possui dois jogos a mais do que seu concorrente direto.

Faltando ainda 10 partidas para fazer na competição nacional, o Atlético tem uma sequência de 3 jogos em Belo Horizonte para se recuperar da derrota do último sábado (30) e dar mais um importante passo rumo ao sonho do título brasileiro.

Foto: Pedro Souza / Atlético

Após a derrota para o time carioca, Cuca fez sua leitura da partida e completou, falando se achou que o lado emocional influenciou no decorrer dos 90 minutos:

Não, nós não entramos em campo nervosos. Nós entramos em campo para jogar o jogo, nós tivemos o controle do jogo. Até tomarmos o gol, o Flamengo não tinha finalizado, 25 minutos sem finalizar. Então você tem o controle total da partida, já tinha dado bola na trave, por um detalhe ou outro, não tinha feito o gol. Era uma questão de tempo para poder fazer o 1 x 0. Mas o gol mudou todo o contexto do jogo. Você não vai ver, ou dificilmente verá, uma equipe vir aqui (Maracanã) e ter o dobro de finalizações do Flamengo, o dobro de posse de bola. Mas isso não ganha jogo.

Quando questionado sobre a concentração dos jogadores e a participação da arbitragem durante a partida, o treinador falou:

Sim, estávamos errando passes, reclamando de si próprio… Então você tem que se concentrar no jogo, saber que o passe, o erro, faz parte. Mas o time não fez uma má partida. Reclama-se da arbitragem, por exemplo. Não da arbitragem durante o jogo, pois foi muito boa, mas da passividade! O goleiro cai 2, 3 vezes. Ele pode acrescentar o tempo, mas acaba esfriando o jogo. Você está no ímpeto, bola na trave, escanteio e de repente se esfria a partida. Então, foi neste aspecto que os jogadores ficaram nervosos em campo, pela passividade da arbitragem em cima da cera que o Flamengo fez.

Sobre a importância do torcedor atleticano, para a sequência do Brasileirão, não deixando a moral dos jogadores cair, o técnico foi enfático:

A torcida do Flamengo foi incisiva em grande parte do jogo, sabendo jogar com o time, sofrer com o time, como a nossa faz no Mineirão e quarta-feira (03) vai fazer da mesma forma. Então ela é nosso carro chefe, ela que nos direciona, ela que nos incentiva, ela que quer tanto esse título junto com a gente.

 

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