
O Atlético conquistou uma importante vitória na noite desta quarta-feira (10). Jogando na Arena MRV, a equipe alvinegra derrotou o Rosario Central, da Argentina, por 2 x 1. Gustavo Scarpa e Paulinho marcaram para o Galo, enquanto Malcorra fez para os “hermanos”.
A vitória garantiu a liderança alvinegra no grupo G da Copa Libertadores, com 6 pontos. Na próxima rodada, dia 23 de abril, o Atlético recebe o Peñarol-URU, também em Belo Horizonte.
Após a vitória, o técnico atleticano comentou o grande primeiro tempo do seu time, onde acabou dominando o adversário:
Fomos superiores no primeiro tempo, marcamos forte. Quebramos o sistema defensivo do Rosario Central e controlamos muito bem os seus contra-golpes, com o Saravia fazendo uma grande partida nos duelos com o Campaz. Tivemos paciência para movimentar a bola e geramos situações de gol. Creio que poderíamos ter saído do primeiro tempo vencendo por 2 x 0, após a situação muito clara do Paulinho.
Entretanto, assim como aconteceu diante do Cruzeiro na primeira partida da final do Campeonato Mineiro, o Atlético não conseguiu repetir o bom desempenho da etapa inicial e viu o crescimento do adversário.
De acordo com Milito, o motivo para o desempenho inferior, foi porquê seu time não conseguiu “controlar” bem o jogo:
O segundo tempo nos custou um pouco mais. Não controlamos a partida da mesma maneira que fizemos na primeira parte. Até que sofremos o gol de empate, do 1 a 1 e bom, graças a qualidade que tem os nossos jogadores pudemos rapidamente marcar o segundo gol. Logo depois, nossa intenção era controlar um pouco mais a partida com a bola, mas não conseguimos. Então no final nos sobrou sofrer. Mas esta é a Copa Libertadores, estamos jogando contra o atual campeão da Copa da Argentina e sabemos que nada vai ser fácil. Aprendemos muitas coisas com a partida de hoje!
Confira outros pontos levantados por Gabriel Milito em sua entrevista coletiva:
Rotação no elenco
Nós contamos com um grupo de um grande nível de jogadores. Sobretudo em algumas posições, mais do que em outras! Isso me permite a cada partida poder fazer mudanças e rodar o elenco. São muitas partidas. Jogamos 4 jogos muitos importantes em um curto período de tempo. Para termos toda essa dinâmica, precisamos estar muito bem fisicamente e conceitualmente. E o conceito, assim que vamos melhorando, vamos diminuindo o uso de energia. Mas precisamos fazer uma rotação no time e não perdemos qualidade. Não tenho 11 jogadores, tenho muito mais.
Substituição de Hulk no jogo
O Hulk é o jogador mais importante do time, eles sabem. Preciso que ele desfrute! Ele já está na reta final da sua maravilhosa carreira como futebolista, então ele tem que aproveitar. Eu preciso dosar muitas vezes os minutos, quero ter ele todas as vezes em campo. Se ele atuar sempre os 90 minutos com a intensidade que eu pretendo, ele vai ter um momento que vai deixar de desfrutar e vai passar a sofrer! E eu não quero isso. Grandes jogadores como o Hulk, querem jogar todos os minutos! Mas tem que ser desfrutando. Não quero que ele sofra!
Lesão de Bruno Fuchs
O Bruno Fuchs é um zagueiro muito importante para a equipe, mas após muitas partidas, acabou sofrendo uma lesão leve, que não o permitiu jogar hoje, nem jogar os próximos 2 ou 3 jogos. Mas temos um grande plantel, então temos reposição. Mas são jogadores com outras características. Mas são grandes jogadores!