FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO
O Argentino Nacho Fernández, titular do Atlético de Mohamed, vai em busca de mais um título com a camisa do Galo. Já são quatro desde que chegou ao clube.
Mesmo com o favoritismo ao seu lado, o meio-campista prega humildade, porque sabe que o Atlético enfrentará um adversário muito difícil na final.
É um clássico. E nos clássicos, às vezes, o favoritismo fica um pouco de lado. Jogamos uma final e sabemos que temos um bom plantel, confiamos muito em todo o grupo, e no que estamos fazendo, e espero que consigamos a vitória. Porém, sempre com muita humildade e trabalhando, porque sabemos que teremos um rival difícil pela frente.
Nacho falou o que espera dessa final em jogo único, já que na primeira fase, o Atlético venceu o Cruzeiro de virada com um gol nos acréscimos da partida.
Um jogo parecido ao que jogamos com o Cruzeiro na primeira fase. Com muita intensidade das duas equipes. E trataremos de fazer o melhor possível para ter a maior posse de bola, para que isso nos permita controlar a partida, e tratar de conseguir o primeiro gol que nos dá tranquilidade para o resto da partida.
O meio-campista destacou, que o técnico Mohamed hoje, pede para ele fazer a mesma função que Cuca lhe pedia na temporada passada.
Na verdade, hoje o que me pede o Turco é muito parecido com o que Cuca me pedia ano passado. Tratar de jogar solto, de ter mobilidade na frente no ataque, e tratar de me conectar com os atacantes. Nesse caso, às vezes joga Hulk, Sasha durante as partidas, Keno. Tratar de me conectar da melhor maneira com eles, e é o que tento fazer.
Nacho revelou, sente ainda sente um frio na barriga, uma ansiedade antes dos jogos , principalmente em jogos decisivos como o de sábado.
Sempre. Antes de qualquer jogo. Obviamente, que num clássico, sempre se sente um pouco mais, a ansiedade para que chegue a partida. Porém, tenho que estar tranquilo, mantendo a seriedade, para que esse nervosismo, essa ansiedade, não joguem contra, e eu possa fazer um boa partida. Tenho que tratar com muita tranquilidade, e sempre conversando com os companheiros, para chegar da melhor maneira na partida.
Questionado, porque não jogou ainda no Atlético, o mesmo futebol que apresentou no River, Nacho respondeu que no time argentino joga numa posição diferente, exercendo uma função diferente em campo.
Primeiro que são duas equipes diferentes. Um futebol totalmente diferente. Argentina é outro estilo de futebol, totalmente diferente do Brasil, e por isso River joga diferente de todas as equipes do Brasil. A posição que tenho jogado aqui no Brasil não é a mesma que jogava na Argentina. Não sei se vocês me viram jogar no River, porque na verdade, parece que muitos jornalistas, ou alguns, não viram jogar no River. Nunca joguei solto atrás do centroavante no River. Sempre joguei mais atrás. Então, desde que cheguei aqui, tenho tentado me adaptar da melhor possível, ao que me pede o técnico. Obviamente tem partidas que jogo bem, tem partidas que vou mal. Eu analiso minha temporada passada como boa. Por isso não entendo a pergunta sobre quando vai aparecer o Nacho do River aqui. Não me parece que eu tenha jogado tão mal para que me perguntem isso.
Em relação à final única, Nacho afirmou que já disputou várias finais nesse modelo, e que gosta muito .
Eu gosto da final única. Na minha carreira joguei várias, e em todas eu fui muito bem. E a presença da torcida dos dois times, é muito bom para o futebol. Espero, que independente do resultado, tudo termine como uma festa do Brasil, de Minas Gerais, e que tudo termine em paz.