
FOTO: BRUNO CANTINI / REPRODUÇÃO ATLÉTICO
Parece brincadeira, mas nosso elenco em 2019 não tem volantes que prestam, a posição que menos precisa ser apurada, que o jogador não precisa ter tanta qualidade, somente raça, determinação, posicionamento e um a saída de bola no mínimo descente. Não conseguiram contratar ou revelar, é brincadeira o Sr Adilson marcar como marcou no jogo contra o Palmeiras, o Bruno Henrique estava sozinho na meia lua nos dois gols.
Pierre e Donizete se tornaram ídolos no clube principalmente por sua determinação e raça, pela entrega, pelo respeito, pela torcida e pela instituição. Em entrevista para a Web Rádio Galo, Pierre relatou que por várias vezes ele e Donizete falaram para o Ronaldinho: “faz o seu jogo que corremos para você!”. Isso sim é ser um volante de respeito.
Hoje temos o Lucas Cândido, que é um jogador de vidro e eterna promessa, o Zé Welison que até é volante mas é doido de pedra, não dá para confiar, pois ele pode ser expulso a qualquer momento. O Blanco não conta por causa da lesão e aí temos o Lorão da Massa, o Adilson que é o volante mais lento que já vi jogar. Ele corre com dois dentes do freio de mão puxado, não tem noção nenhuma de marcação, ele marca a bola.
É só olhar os gols de ontem, ele estava correndo sem destino pelo campo, marcando literalmente a natureza, fraquíssimo, por mim “obrigado e tchau!”.
O técnico Rodrigo ontem mostrou claramente que não tem experiência para assumir o Galo, mas ruim mesmo é essa diretoria que não conseguiu montar um elenco, o diretor de futebol está perdido tomando um não atrás do outro e somente agravando a situação do clube com o atraso da chegada de um treinador de verdade.
E assim vamos nós meio que a deriva, mas como sempre tentando empurrar o time para cima como faz o torcedor atleticano, mas vou repetir: o mínimo que exigimos é raça, entrega 110% dentro de campo, jogador com mãozinha na cintura estamos de olho, e aqui vai tomar porrada sim pois tenho o compromisso com a verdade e com o torcedor que me acompanha.
Fiquem com Deus e até o próximo sofrimento.
Eduardo Guerra