Como já era esperado o zagueiro Réver, aos 38 anos, colocará um ponto final na sua trajetória dentro das 4 linhas, ao final de 2023. O anuncio veio no início da tarde desta terça-feira (21), na Cidade do Galo, em conversa com os jornalistas.
Espero encerrar minha passagem pelo Atlético da melhor maneira possível, com uma vitória sobre o São Paulo no Mineirão. Acredito que meu trabalho aqui foi importante, com mais coisas positivas do que negativas. Sou grato por tudo que vivi aqui e quero sair pela porta da frente.
Com uma história marcante dentro do Atlético, o jogador terá para sempre seu nome lembrado dentro do clube. Ídolo do torcedor, Réver é o atleta que mais taças levantou com a camisa alvinegra, com 12 títulos. São 6 campeonatos mineiros, 2 títulos da Copa do Brasil, uma Copa Libertadores da América, 1 Campeonato Brasileiro Série A, uma Recopa Sul-Americana e uma Supercopa do Brasil.
Questionado se já sabe o que vai fazer a partir de 2024, o zagueiro falou:
Ainda não tem nada definido. Eu tenho estudado, buscado o conhecimento fora das quatro linhas. A princípio, ainda, não tem nada concluído ou exposto da parte do Atlético. Acredito que, quem sabe, nos próximos dias venha alguma proposta, alguma coisa. Mas eu tenho que estar preparado, para quando a oportunidade aparecer, eu estar apto da melhor maneira possível, para ter sucesso fora das 4 linhas.
O que eu quero é na parte técnica. Acredito que ainda preciso aperfeiçoar, já que essa vivência que tive dentro de campo pode servir de alguma base, mas não de 100% de domínio. Isso requer estudo, dia a dia. O que eu puder fazer para que isso aconteça o quanto antes, eu vou fazer. Até por isso tenho buscado esses cursos necessários.
Pelo clube alvinegro o jogador possui 354 partidas disputadas e 31 gols marcados. O jogador só fica atrás de Léo Silva (36), entre os zagueiros que mais marcaram com a camisa atleticana.
O que diz a direção atleticana…
O Diretor de Futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, comentou sobre como o clube vê e entende o futuro de Réver dentro da instituição:
Teriam muitos outros ídolos que poderiam estar aqui. Mas posso falar os que desde a minha chegada estão. Temos o Victor, temos o Léo Silva, que foi coordenador na sua transição, hoje é auxiliar do Sub-20. E agora o Réver. Penso eu que, como filosofia do Galo e outros clubes, não se pode abdicar e deixar de lado uma trajetória vencedora. Estamos conversando sobre isso, com os donos da SAF, com o presidente, sobre essa transição do Réver a partir do ano que vem.